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[Testamos na E3 2018] The Division 2 mostra co-op afiado e belos gráficos

Desenvolvedores prometem muitas atividades bacanas

por Thiago Barros
[Testamos na E3 2018] The Division 2 mostra co-op afiado e belos gráficos

Los Angeles (CA) The Division foi um jogo que viveu de altos e baixos desde que chegou ao mercado. Era divertido, bonito e bacana pelo co-op, mas tinha muitos bugs e glitches que o tornaram impraticável por um tempo. No ano passado, porém, várias atualizações para o game fizeram com que ele ganhasse uma sobrevida. E agora vem aí uma sequência.

The Division 2 é, sem dúvida, um jogo bastante esperado e um dos grandes lançamentos de 2019. E, como era de se esperar, a Ubisoft parece ter aprendido com os erros que foram cometidos no seu antecessor. Pelo menos, foi a impressão que passou o teste feito com ele na E3 2018.

Antes de começar a demo, um dos desenvolvedores explicou alguns detalhes sobre o game. Agora, após zerar a história, o jogador poderá ter uma especialização para seu personagem, liberando assim novas habilidades e tornando-o mais forte em determinados atributos. Como curar os companheiros, por exemplo.

Além disso, a Ubisoft promete muitas atividades end-game e também um mundo aberto que será recheado de coisas para se fazer. Como, justamente, o que testamos na demonstração disponibilizada. Uma espécie de posto de controle, que seu esquadrão deve tirar das mãos de uma facção e tomar para si.

A avaliação foi feita em um grupo com quatro pessoas, e jogamos a mesma fase duas vezes. O jogo parece bastante com o primeiro The Division, em termos de armas, loot e dinâmica de comabte. Porém, o tempo de reação aos comandos pareceu um pouco menor, e as ações de curar e jogar granada, por exemplo, demoram mais, tendo que segurar mais o botão.

Até se acostumar com isso, levou quase o primeiro round inteiro. Mas, no segundo, tudo fluiu muito naturalmente. Dentre os detalhes positivos, a inteligência artificial dos inimigos, o drop de ótimos itens ao derrotar os rivais mais fortes, o ritmo do combate e, claro, a atividade em cooperação com outras três pessoas.

Afinal, um dos principais destaques de The Division é o co-op. Jogá-lo sozinho pode até ser legal, mas nem se compara a ter um grupo de amigos fazendo as missões e os desafios em conjunto. Certamente, isso será muito divertido também no The Division 2.

E se Nova York era bonita no primeiro jogo da série, recriada perfeitamente, Washington, ao que tudo indica, vai pelo mesmo caminho. A ambientação da demo era ótima, e o trabalho gráfico, tanto de cenários quanto de personagens, estava no mesmo nível do primeiro jogo, mantendo a qualidade.

Nos resta agora só saber mais detalhes sobre o enredo. Isso é um ponto bem importante: a transição da história do primeiro para o segundo jogo. Faz até sentido Washington ser mais uma cidade contaminada pelo vírus que tomou conta de Nova York, justamente por serem locais próximos, mas seria legal uma boa explicação para o que houve.