Seis meses de PlayStation 5: sucesso, escassez e expectativa

O PlayStation 5 está completando o seu sexto “mesversário”. Em 19 de novembro de 2020, o aguardado console da “nova geração” foi lançado no Brasil. E, depois desses primeiros 180 dias, qual o balanço que podemos fazer do PS5? Bom, três palavras resumem bem o período até agora: sucesso, escassez e expectativa.

As duas primeiras se conectam: ao mesmo tempo que o videogame vendeu 4,5 milhões de unidades só em 2020, e um total de 7,8 mi – segundo o relatório do último ano fiscal da companhia (até março desse ano), não dá para deixar de imaginar o quanto de consoles não foram vendidos devido à falta de estoque. No Brasil e no mundo.

A expectativa, claro, é pelo que está por vir em termos de jogos. Afinal, os primeiros lançamentos do PlayStation 5 agradaram demais. Marvel’s Spider-Man Miles Morales foi um cartão de visitas e tanto. Demon’s Souls mostrou como remakes de clássicos podem brilhar mais ainda do que na Geração PS4. Mais recentemente, Returnal deu um gostinho de todo o poder do hardware.

E se os primeiros seis meses apresentaram cenários positivos, parece que os próximos serão ainda mais intensos. Agora, vêm aí, só de exclusivos, o novo Ratchet & Clank, as sequências de Horizon Zero Dawn e God of War, a nova IP do Ember Lab, Kena: Bridge of Spirits… Tá ansioso? Vai garantir o seu PS5 na Amazon e siga acompanhando tudo sobre ele aqui no MeuPlayStation.

Linha do tempo do PlayStation 5

Para analisar o sucesso e a escassez do PlayStation 5, é importante lembrar que a história começou alguns meses antes mesmo de ele ser lançado oficialmente. Em 17 de setembro, foi iniciada a pré-venda do console. O anúncio veio logo após um evento bombástico da Sony, onde diversas novidades do console vieram a público.

Desde os primeiros minutos dessa pré-venda já deu para confirmar o que a gente já sabia: o PS5 venderia mais do que água gelada no deserto. As unidades se esgotaram de maneira extremamente rápida ao redor do planeta, inclusive no Brasil. Adquirir um dos primeiros consoles no país não foi fácil.

Especialmente porque, devido à pandemia, não houve venda física quando o grande dia chegou. Ou você garantiu o seu na pré-venda ou ficou sem – com pequenas exceções de estoques super limitados mais perto de novembro. E a demanda pelo console só aumentou conforme os primeiros reviews apareceram.

Aqui no MeuPlayStation, fizemos o primeiro unboxing brasileiro do PS5 e uma chuva de conteúdo graças à PlayStation Brasil, que nos forneceu um console para análise ainda no final de outubro. Além disso, criamos um hotsite com notificações por e-mail para os nossos leitores a cada reposição de estoque do console em nossos parceiros.

E esse foi, basicamente, o cenário do final de 2020.

Em termos de jogos, quem comprou um PlayStation 5 teve a seu dispor títulos como Marvel’s Spider-Man: Miles Morales e Demon’s Souls, além da incrível Coleção PS Plus. Sem falar em títulos de PS4 que tiveram upgrades gratuitos, como Assassin’s Creed Valhalla. Astro’s Playroom, então, foi muito mais do que só uma demonstração do console.

Quando 2021 começou, a relação oferta/demanda do PS5 deu uma melhorada, mas o sucesso (e a escassez) continuaram. Até hoje, as unidades que aparecem para venda acabam em minutos/horas. Especialmente porque o videogame está com um lineup (ainda) mais robusto de jogos, como Hitman 3, It Takes Two, Outriders, Returnal e Resident Evil Village.

Nem tudo são flores

Embora apresente um cenário muito favorável nos primeiros meses, o PlayStation 5 também coleciona algumas polêmicas. Em fevereiro, diversos usuários reportaram problemas de “drift” no DualSense. Com isso, os controles registravam movimentos, mesmo se o player não tivesse tocado no botão analógico. Usuários mais furiosos até entraram em uma ação coletiva contra a Sony pelo fato.

Outra “treta” que deu o que falar envolveu a Coleção PS Plus. Vários jogadores foram banidos pela empresa japonesa, ao abusarem do sistema do benefício para resgatarem games para usuários de PS4 — e cobrarem por isso. Além disso, a companhia também bania o console, ou seja, o dono do mesmo não poderia jogar online ou mesmo rodar mídias digitais. Um prejuízo e tanto.

Os próximos meses do PlayStation 5

E se os primeiros seis meses do PlayStation 5 foram movimentados, o que dizer dos próximos? Temos confirmados, por exemplo, os novos modelos do DualSense. Fora uma série de grandes jogos. Ratchet & Clank: Em Uma Outra Dimensão vem em junho. Kena: Bridge of Spirits sai em agosto. Versões dessa geração de Call of Duty e Battlefield, Horizon: Forbidden West, a sequência de God of War…

Já sabemos também que um novo PSVR está em desenvolvimento, provavelmente para 2022 ou 2023, com um controle tipo orbe, muitas novidades de parceiros… Por isso, a expectativa é enorme. Seja de quem já tem um PS5, seja de quem ainda não garantiu um, mas está de olho e/ou juntando seu dinheirinho para isso.

Ele não vendeu mais do que o PlayStation 4 nesse período à toa. E, certamente, caso haja mais unidades disponíveis no mercado com mais frequência, o ano de 2021 deve trazer resultados ainda melhores.