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Ghost of Tsushima: vale a pena?

Aventura da Sucker Punch chega para fechar a Geração PlayStation 4 com chave de ouro

por Thiago Barros
Ghost of Tsushima: vale a pena?

Marvel’s Spider-Man, Death Stranding, The Last of Us Parte II, Ghost of Tsushima. Quem não lembra da épica E3 2018 com o Big Four da Sony? O MeuPlayStation (à época MeuPS4) estava lá. E, provavelmente, o tal Fantasma de Tsushima (que ninguém sabia pronunciar direito) era o menos comentado. O menos falado. O menos hypado.

Afinal, com ele estavam um super-herói amado por todos há décadas, o retorno de um dos maiores produtores da história dos games e a sequência do que para muita gente é o melhor jogo de todos os tempos (ou, pelo menos, desse século). Ghost, por sua vez, era “só” uma nova IP dos caras que fizeram inFAMOUS.

Pois bem, dois anos se passaram, os outros três já estrearam e cumpriram o que se esperava, e agora faltam apenas três dias para que o mundo conheça a história de Jin Sakai. Um jovem samurai que se vê em meio a uma guerra sem precedentes, que testará não somente suas habilidades de luta como também sua moral, seu psicológico.

O MeuPS teve a oportunidade de vivenciar essa jornada com algumas semanas de antecedência, para poder contar um pouco do que os jogadores podem esperar dela. E agora, dois anos depois, ficou fácil de entender o motivo de esse jogo estar no tal Big Four. Ele faz jus à companhia daquele trio. Ele justifica a espera que tivemos que aguentar.

Principalmente, ele fecha com chave de ouro uma geração de exclusivos épicos no PlayStation 4. E se Jin Sakai tem que colocar sua honra em dúvida durante a jornada de vingança contra os mongóis que invadem sua terra natal, Ghost of Tsushima não deixa questionamentos acerca da sua qualidade e do trabalho da Sony nesses últimos sete anos. É o grand finale que todos nós queríamos tanto!

映画館 (Cinema)

Eis o Fantasma. Com a Katana em mãos. Pela vingança. Essa é uma tentativa de haiku, uma famosa forma de poesia japonesa que se faz presente em Ghost of Tsushima. E ela não é a única arte da Terra do Sol Nascente que é valorizada no jogo. O seu cinema também tem a influência escancarada na forma de contar a história e no enredo da aventura de Jin Sakai.

Ghost of Tsushima tem momentos épicos
Ghost of Tsushima tem momentos épicos (Foto: Reprodução/Thiago Barros)

Tanto que é possível até jogá-lo com gráficos que lembram os filmes das décadas de 50 e 60, ainda em preto e branco. E talvez essa seja uma palavra perfeita para descrever a mais nova produção da Sucker Punch: cinematográfica. Seja pela narrativa ou pela ambientação, esse não parece “só” um jogo, mas sim uma grande ode ao Japão Feudal, que poderia muito bem ser um filme, uma série.

O enredo é simples; direto. Tem suas nuances, é claro, como a personalidade e os relacionamentos de cada personagem, mas ainda assim é uma história de fácil compreensão, baseada em fatos reais, mas com muitas pitadas de ficção. De “real”, a invasão mongol ao Japão nos Anos 1200. Um background histórico bacana, cujos detalhes estão na série “Sol Nascente” publicada aqui no site nas últimas semanas.

Em Ghost of Tsushima, tudo começa com uma grande batalha na costa da ilha de Tsushima (que também é um local de verdade e foi mesmo um dos alvos de Kublai Khan nessas invasões da vida real), quando os mongóis vêm com seus navios e superam os samurais japoneses, graças a maior tecnologia e também, claro, ao número de homens. Quase todos os guerreiros locais são mortos.

Jin viaja por Tsushima em busca de vingança
Jin viaja por Tsushima em busca de vingança (Foto: Reprodução/Thiago Barros)

Nosso protagonista, Jin Sakai, é um dos pouquíssimos sobreviventes. Assim como seu tio e jito, Lord Shimura, que treinou o pequeno Sakai quando criança. Só que seus caminhos se separam, e a jornada do personagem principal começa justamente tentando entender como isso aconteceu, o destino do seu mestre e o que fazer a partir daí.

Além disso, é claro, sua intenção principal é se vingar dos mongóis, que tomaram a ilha que ele tem como casa. Para isso, será preciso enorme esforço, viajando todo o território, para se equipar, encontrar aliados e desafiar Khotun Kahn – o general mongol fictício, que também faria parte da família de Kublai e Genghis, famosos conquistadores da Mongólia na vida real.

E um ponto bem bacana é que há outras histórias – ou melhor, contos – em torno disso. De outros personagens, de lendas da região… Enfim, se você tinha alguma preocupação quanto ao enredo de Ghost of Tsushima, pode esquecê-las.

お化け (Fantasma)

Um roteiro de cinema, normalmente, coloca o protagonista em meio a poucas e boas para alcançar seu objetivo, certo? Em Ghost of Tsushima, não é diferente. Mais do que os desafios contra seus inimigos, que podem estar em missões de história, sidequests ou só no meio da belíssima ilha, vagando e caçando japoneses, Jin se depara com situações em que tem que confrontar a si mesmo.

Andar a cavalo pela ilha de Tsushima é incrível (Foto: Reprodução/Thiago Barros)
Andar a cavalo pela ilha de Tsushima é incrível (Foto: Reprodução/Thiago Barros)

Todos sabem que, conforme diz a própria PlayStation, nosso herói “se depara com a decisão mais difícil de sua vida: honrar as tradições e os costumes de sua criação como samurai, travando uma luta que não pode vencer, ou desviar desse caminho para proteger a ilha e seu povo a qualquer custo”.  Ou seja, ele percebe que não tem como ser bem sucedido nessa guerra seguindo seu código de honra.

Daí nasce o Fantasma. A cada missão, cada passo, cada assassinato, sua lenda cresce. Começa a se espalhar. Não só para quem mora na ilha e está com ele ou para os inimigos, que passam a ter os olhos mais abertos. Mas para dentro também. Para o próprio “eu interior” – gerando conflitos morais e de relacionamento até com quem está mais próximo.

Flautinha é uma diversão à parte (Foto: Reprodução/Thiago Barros)
Flautinha é uma diversão à parte (Foto: Reprodução/Thiago Barros)

E aqui entra uma pequena crítica. Não é possível escolher qual caminho seguir, como acontece em inFAMOUS, série que fez com que a Sucker Punch se tornasse um dos principais estúdios de games do mundo. É um mundo aberto, você opta por alguns diálogos, faz as missões na hora que quer… Mas tudo está dentro de um roteiro em Ghost of Tsushima.

Não dá para decidir entre ser um samurai ou ser o Fantasma. Seu destino já está escrito. As linhas tortas é você que escreve, mas tudo caminha para o mesmo lugar. Isso não é necessariamente ruim, é apenas um detalhe que muita gente esperava que fosse diferente por esse ser um game dos mesmos criadores do sistema de Karma de InFamous.

O Fantasma de Tsushima (Foto: Reprodução/Thiago Barros)
O Fantasma de Tsushima (Foto: Reprodução/Thiago Barros)

Mas não há do que reclamar da história, dos personagens e da narrativa. Tudo se encaixa perfeitamente e combina muito com excelente trabalho desenvolvido nas áreas de visual e jogabilidade – que iremos explorar mais adiante. Vivenciar o “nascimento” do Fantasma e as motivações que ele têm nessa jornada épica é um privilégio.

Você vai sentir. Odiar. Amar. Emocionar. Indignar. Sorrir. Chorar. Ranger os dentes. Gritar. Sair correndo para salvar sua ilha, sua casa, seus amigos. Custe o que custar. Que vá para o inferno o Bushido, porque é tudo que você tem que está em jogo. Ghost of Tsushima é tão bom porque consegue te fazer acreditar nisso.

終わり (Final)

Especialmente porque, além de se identificar e trazer para si esse desejo de vingança nutrido por Jin, o jogador se vê imerso em uma ilha incrível, que te convida a explorar. Assassin’s Creed, Red Dead Redemption, The Witcher. Não faltam exemplos de games com um estilo semelhante. Se você curte esses títulos, certamente Ghost of Tsushima também cairá nas suas graças.

Mapa de Ghost of Tsushima é bem grande (Foto: Reprodução/Thiago Barros)
Mapa de Ghost of Tsushima é bem grande (Foto: Reprodução/Thiago Barros)

Afinal, ele tem tudo de melhor que eles oferecem – tirando o componente online de RdR 2, inspirado no maior produto de entretenimento da história, GTA V. A variedade de atividades que os jogos da Rockstar oferecem ainda é incomparável. Dito isso, não é nenhum absurdo dizer que Tsushima está no mesmo patamar da também épica história de Arthur Morgan.

Visualmente, é muito parecido – e mais refinado, até pelo fato de estar mais no final da geração. Se Red Dead teve problemas com o HDR do PS4 Pro, isso passa longe de acontecer em Ghost. É incrível como o jogo potencializa os seus gráficos e torna a ambientação incrível no console mais potente da Sony nessa geração.

Variações climáticas e cenários do jogo são impressionantes (Foto: Reprodução/Thiago Barros)
Variações climáticas e cenários do jogo são impressionantes (Foto: Reprodução/Thiago Barros)

O impacto gráfico em um jogo desse tamanho é tanto que nos faz pensar: caramba, imagina no PS5! Com os tempos de loading reduzidos, ray tracing para deixar a iluminação ainda mais real, feedback háptico no controle, novo sistema de som… Uau! Mas, enquanto essa nova era não chega, ele cumpre bem demais o seu papel na geração atual.

Ghost of Tsushima é uma ode ao que de melhor veio antes dele durante os últimos sete anos. Ele pega elementos que deram certo não só nos games de mundo aberto e de grandes third-parties, como também dos grandes single-player de aventura exclusivos da Sony no PS4, como Uncharted e God of War. Do primeiro, muito do gameplay. Do segundo, as customizações, sidequests e colecionáveis.

É possível personalizar vários detalhes no jogo (Foto: Reprodução/Thiago Barros)
É possível personalizar vários detalhes no jogo (Foto: Reprodução/Thiago Barros)

O jogo não chega a ser um RPG, mas tem skill trees variadas, com Jin podendo aprender habilidades diferentes e também evoluir suas diferentes posturas de luta – o que é algo fundamental, divertido e desafiador da jogabilidade. Para cada tipo de inimigo, há um melhor jeito de empunhar sua katana. Conforme você evolui no jogo, vai desbloqueando novas posições e mais movimentos. É incrível.

Além disso, há também outras armas, como um arco e flecha e as kunai (facas arremessáveis), e recursos chamados de armadilhas, como bombas que grudam nos inimigos e bombas de fumaça. Tudo faz com que os combates sejam épicos e imprevisíveis. Sem falar, claro, nos momentos em que Jin pode/deve ser mais como um assassino. Furtivo, impiedoso, sem honra.

Aliás, precisamos falar do combate. Muitas pessoas estavam preocupadas com essa área do jogo. Então deixemos claro logo que não, ele não é souls-like. Há uma mecânica de duelos nas boss fights e em certas sidequests, mas é só. A dificuldade pode ser definida entre fácil, média e difícil, e as lutas no jogo são muito mais no estilo Assassin’s Creed do que Souls. Seja nas brigas declaradas ou no stealth.

Combates têm duelos e trocações francas (Foto: Reprodução/Thiago Barros)
Combates têm duelos e trocações francas (Foto: Reprodução/Thiago Barros)

Essa variação faz com que enfrentar cada situação seja sempre divertido – mesmo nas sidequests que podem, como em todo jogo desse tipo, ser levemente repetitivas. E olha que são muitas, com várias motivações. Há, por exemplo, aquelas em que você só tem que achar algum determinado lugar (como as Shrines, para as quais raposas te guiam, conforme vimos nos trailers de Ghost of Tsushima).

Em outras, é preciso fazer uma série de missões para ganhar uma recompensa especial (seja ela uma nova habilidade, uma arma ou até mesmo uma armadura). Há também missões bem “tradicionais” em jogos assim, de Outposts, quando você tem que invadir algum “QG” inimigo, derrotar todos e habitá-lo com seus aliados. E ainda temos, claro, colecionáveis de diversos tipos espalhados pelo mapa.

Customize sua armadura de acordo com seu estilo (Foto: Reprodução/Thiago Barros)
Customize sua armadura de acordo com seu estilo (Foto: Reprodução/Thiago Barros)

Vale destacar também a variedade de armaduras disponíveis no jogo – cada uma com diferentes perks, que fazem com que o jogador possa ter bônus nos aspectos que mais se adaptam ao seu estilo. Velocidade de movimento, stealth, dano meelee, vida… Você escolhe no que irá focar – e, obviamente, pode ir trocando de equipamento de acordo com a situação.

Ou seja, Ghost of Tsushima é uma experiência bem completinha – e que fará você suar para zerar e, principalmente, platinar. Esteja bem preparado para gastar dezenas de horas (e não duvide que é possível chegar a uma centena ou mais). Tem muita coisa para fazer, muitos lugares para explorar e surpresas que você simplesmente vai encontrando ao longo da jornada.

ありがとう (Obrigado)

Na “cartinha” da Sucker Punch, que recebemos por e-mail com o código do jogo, uma mensagem dos desenvolvedores chama a atenção: “Este jogo foi um trabalho de amor para a equipe da Sucker Punch”. Segundo eles, devido ao fato de muitos adorarem a temática que o jogo aborda, “trabalhar em Ghost of Tsushima foi realmente inspirador”.

Ambientação é um dos pontos altos de Ghost of Tsushima
Ambientação é um dos pontos altos de Ghost of Tsushima (Foto: Reprodução/Thiago Barros)

Isso está mais do que claro em cada detalhe. O nível de imersão do jogo e a ambientação criada para retratar o período histórico do Japão feudal estão entre os mais incríveis da geração – e olha que essa afirmação quer dizer alguma coisa. Vivemos momentos incríveis durante essa jornada no PlayStation 4, e as cavalgadas pela Ilha de Tsushima, sem dúvidas, entram para a lista.

“Esperamos que você encontre algo que torne Ghost of Tsushima especial para você, assim como foi especial para nós criá-lo”, encerrou a companhia no mesmo texto. Arigato, thank you, obrigado, Sucker Punch. E fico feliz em dizer que encontrei. Ghost of Tsushima é, sim, muito especial. É difícil corresponder às expectativas e fazer uma IP nova tão boa assim, mas vocês conseguiram.

Se só de navegar no site oficial do jogo, a gente já se empolgava com a descrição, os trailers, as imagens… Depois de terminar a aventura de Jin Sakai, a sensação é de que o game entregou tudo aquilo e mais. Há detalhes aqui e ali que poderiam ser melhores, é claro, mas, no fim, a equipe de desenvolvedores acertou em cheio.

Ghost of Tsushima dá um show no visual (Foto: Reprodução/Thiago Barros)
Ghost of Tsushima dá um show no visual (Foto: Reprodução/Thiago Barros)

Nos gráficos, por exemplo, há que se separar em alguns quesitos. A ambientação, primeiro, é impecável. Não dá para dizer o que é mais bonito: dia, noite, neve, flores coloridas, costa, destruição, bambus, florestas. Tudo que você pode imaginar de uma ilha do Japão feudal está lá e é extremamente bem construído, polido e, com as variações climáticas, fica ainda mais incrível.

O Modo Foto de Ghost of Tsushima, então, faz com que tudo fique ainda melhor. São tantas opções, de ângulos e efeitos, que é possível perceber mais ainda o quanto os cenários são incríveis. Dá até para fazer pequenos vídeos – que podem tanto virar GIFs como serem compartilhados mesmo no seu formato original, com direito à trilha sonora e elementos se movendo na foto (como folhas caindo).

Ghost of Tsushima é recheado de ambientes diferenciados (Foto: Reprodução/Thiago Barros)
Ghost of Tsushima é recheado de ambientes diferenciados (Foto: Reprodução/Thiago Barros)

Por outro lado, os personagens não chamam a atenção da mesma forma. Nas cutscenes mais longas, com tomadas mais aproximadas, os rostos e detalhes até aparecem mais, porém em cenas rápidas, como as de conclusão de sidequests, e nos diálogos in-game mesmo, ficam um pouquinho a desejar – especialmente depois que você joga The Last of Us Parte II e tem aquelas expressões faciais como referência.

Não que esse aspecto seja ruim em Ghost of Tsushima, mas não chega nem perto de saltar aos olhos como no game da Naughty Dog ou como acontece com os cenários dele próprio. Sendo detalhista, ainda vale ressaltar outros pontos que incomodam um pouco: a falta do botão de pular diálogos e de um contador de tempo gasto no jogo. Nada que mude totalmente a experiência, mas ambos seriam legais.

Modo Foto permite criações incríveis em Ghost of Tsushima
Modo Foto permite criações incríveis em Ghost of Tsushima (Foto: Reprodução/Thiago Barros)

Ainda na parte técnica, o áudio merece muitos elogios. Seja na trilha sonora ou nas vozes, ótimo trabalho dos envolvidos. Conforme dito anteriormente, tudo se encaixa de maneira praticamente perfeita para que o jogador se sinta imerso nesse universo.

Ghost of Tsushima: vale a pena? はい (Sim)

Ambientação, misto de fatos com ficção, jogabilidade, localização, áudio, enredo… Não há um quesito sequer onde criticar a obra. Sim, a palavra aqui é essa mesmo. Porque Ghost of Tsushima é uma obra de arte. Provavelmente, não será o Game of the Year, porque a briga é de cachorro grande com The Last of Us Parte II, mas isso não tira o seu valor.

A experiência proporcionada pelo jogo vale muito (Foto: Reprodução/Thiago Barros)
A experiência proporcionada pelo jogo vale muito (Foto: Reprodução/Thiago Barros)

Sabemos que o momento financeiro não é o melhor possível, mas não deixe passar Ghost “só” porque você pegou The Last ou porque está na expectativa para outro third-party que sai esse ano (oi, Cyberpunk 2077). Mesmo que passe um tempo e espere ele ter uma queda no preço, compre. Jogue. Explore. Divirta-se.  Sucker Punch merece. Ghost of Tsushima merece. Vale cada um dos centavos cobrados.

É como a disputa de 2018, entre God of War e Red Dead Redemption 2. A aventura de Ellie, como a de Kratos, arrebata pela narrativa, pelos gráficos mais realistas e pelo seu caminho linear, mas espetacular. Já Jin, assim como Arthur, estrela um game de mundo aberto com uma ambientação espetacular e cheio de atividades e surpresas.

Se fosse um duelo, como os que acontecem no próprio Ghost of Tsushima, seria uma batalha de estilos. Algo como um Samurai contra um Ronin, talvez. Mas não importa quem leve a melhor nesse tipo de disputa. Se um ganhar melhor narrativa, outro melhor direção de arte. O melhor game for pra um, o outro ser consagrado como de ação ou aventura.

Ghost of Tsushima é um dos favoritos ao GOTY?
Ghost of Tsushima é um dos favoritos ao GOTY? (Foto: Reprodução/Thiago Barros)

O vencedor nisso tudo é mesmo quem tem um PlayStation 4. Que poderá encerrar essa geração épica com mais esses exclusivos, que se juntam a Uncharted 4, Bloodborne, Horizon: Zero Dawn, Days Gone, Final Fantasy VII Remake, inFAMOUS Second Son, Uncharted: The Lost Legacy, Persona 5, Shadow of the Colossus, Marvel’s Spider-Man, God of War, Death Stranding, Detroit: Become Human…

Entre antigos amigos que retornaram e novas histórias, como a de Jin Sakai em Ghost of Tsushima, foi uma baita jornada, PlayStation.

Valeu muito a pena.

* Cópia do jogo oferecida gratuitamente pela Sony em antecipado.

Veredito

Ghost of Tsushima
Ghost of Tsushima

Sistema: PlayStation 4

Desenvolvedor: Sucker Punch

Jogadores: 1

Comprar com Desconto
90 Ranking geral de 100
Vantagens
  • Ambientação impressionante
  • Roteiro e enredo cinematográficos
  • Jogabilidade beirando a perfeição
  • Variedade de golpes, habilidades e missões
  • Localização e áudio de alta qualidade
  • Níveis de dificuldade variáveis
  • Combate bem divertido e desafiador
Desvantagens
  • Gráficos dos personagens não acompanham os cenários
  • Não há liberdade para definir o caminho de Jin Sakai
  • Sidequests podem se tornar repetitivas com o tempo
Thiago Barros
Thiago Barros
Editor-Chefe
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Jogando agora: Avatar: Frontiers of Pandora
Jornalista, teve PS1, pulou o 2, voltou no 3 e agora tem o 4, o 5 e até o PSVR. Acha God of War III o melhor jogo da história do PlayStation.