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CDPR recebe mais um processo por conta de Cyberpunk 2077

É a segunda ação judicial confirmada pelo estúdio polonês

por Vítor Amorim Heringer
CDPR recebe mais um processo por conta de Cyberpunk 2077

Os problemas relacionados a Cyberpunk 2077 parecem não ter fim na CD Projekt RED. Em relatório para os investidores, a empresa afirmou ter recebido uma nova ação civil pública nos EUA na última sexta-feira, dia 15 de janeiro. O processo atual possui a mesma reclamação do primeiro contra o estúdio, de dezembro de 2020, quando um investidor alegou “informações enganosas” sobre o jogo.

O Conselho de Administração da CD PROJEKT SA com sede em Varsóvia (doravante denominada “a Empresa”) anuncia que recebeu a confirmação de um escritório de advocacia que coopera com a Empresa de que uma segunda ação civil pública foi ajuizada nos Estados Unidos Tribunal Distrital dos Estados do Distrito Central da Califórnia por um escritório de advocacia agindo em nome de um grupo de detentores de títulos negociados nos EUA sob os símbolos “OTGLY” e “OTGLF” e com base nas ações da Empresa. O conteúdo da reclamação, incluindo o seu objeto e âmbito, é o mesmo que o divulgado pela Sociedade no Relatório Atual 68/2020 de 25 de dezembro de 2020.

Segundo o documento, a CDPR já respondeu dizendo que “tomará medidas enérgicas para se defender contra tais reivindicações”. Além disso, revelou que a “reclamação não especifica a quantidade de indenização solicitada”.

Para tentar amenizar a situação de Cyberpunk 2077, Marcin Iwiński, co-fundador do estúdio, se desculpou pelos problemas nos consoles e isentou toda equipe das decisões. Ele divulgou, também, um calendário sobre o futuro do game, com as próximas atualizações, DLCs e upgrade para a nova geração.

CDPR nega que demo de Cyberpunk 2077 na E3 2018 era falsa

Recentemente, o jornalista Jason Schreier escreveu um artigo no Bloomberg para relatar que a demo de Cyberpunk 2077 apresentada na E3 2018 era falsa. Entretanto, o chefe da CD Projekt RED, Adam Badowski, nega estas informações.

Na reportagem, Schreier afirma que na época da E3, a CDPR sequer havia codificado os sistemas de gameplay — uma das razões pelas quais a companhia polonesa cortou conteúdo do produto final. Em nota publicada no Twitter, Badowski admitiu a diferença da versão de 2018 para o game atual, mas lembra: o processo de produção não é algo “linear”. Confira tudo aqui.