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BGS 2016 – Apresentação Detroit: Become Human

por Renan Klopper
BGS 2016 - Apresentação Detroit: Become Human

Além dos jogos disponíveis para teste na Brasil Game Show 2016, a Sony também realizou apresentações de background para alguns jogos em uma sala fechada. Dentre ele, Detroit: Become Human era uma das atrações principais.

Basicamente, foi a mesma demo apresentada na E3 2016. O jogo foi testado por Damion Pinnock, que se apresentou como produtor americano de Horizon Zero Dawn.

Ainda que se passasse no mesmo período do vídeo da E3, Damion pôde explorar melhor todas as opções presentes disponíveis e que impactaram diretamente no fim das apresentações.

O produtor jogou toda a demonstração duas vezes. Em cada uma delas tomando atitudes diferentes e explorando melhor o  recinto na segunda vez.

Controlando o deviant Connor, o objetivo do produtor era resgatar uma criança que estava sendo feita de refém por um outro deviant, seres desenvolvidos embuídos de tecnologia para servirem aos seres humanos.

Um novo patamar para o legado da Quantic Dream

Impacto das decisões no enredo e detalhamento facial riquíssimo são caraterísticas inerentes a Quantic Dream, também responsável por jogos como Heavy Rain e Beyond: Two Souls.

No entanto, a jogabilidade foi algo que surgiu realmente como novidade na demonstração.

A interação do personagem com o ambiente em busca de pistas para facilitar na sua missão, tornou-se algo aparentemente fluido e divertido.

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A opção de selecionar algum objeto e com apenas um toque no touchpad abrir um Wireframe em 3D que vai reconstruindo as cenas de acordo com o controle do jogador é, sem dúvida, algo admirável.

A interface do jogo também chama atenção e parece ser algo muito fácil de se adaptar. Na própria tela, podemos ver todas as informações referentes a nossa probabilidade de sucesso na missão, que vai variar de acordo com nossas escolhas e ações.

Ações estas que irão impactar no surgimento de novas opções no ponto crucial da missão.

Um exemplo foi um revólver achado durante a varredura no apartamento. Enquanto que na primeira demonstração o revólver não foi encontrado, na segunda, o mesmo pode ser usado a favor do personagem na negociação com o deviant que detinha a refém.

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Ao final da apresentação, o produtor abriu espaço para algumas perguntas. Dentre elas, a mais interessante era relacionada às falhas das missões no game como um todo.

Como pudemos notar, a primeira demonstração terminou com falha na missão, enquanto a segunda foi um sucesso.

De acordo com Damion, uma missão sem sucesso não significa que o jogo acabou, mas isso irá impactar diretamente no decorrer da história e nas missões seguintes.

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Ele enfatiza que a principal característica do jogo é que as decisões são cruciais, de vida ou morte.

No fim, Detroit Become Human é tudo o que imaginávamos e ainda mais.

Gráficos rebuscados, refinados, fisionomias muito realistas e um grande leque de opções para ações variadas somados à uma jogabilidade que parece ser inovadora e competente.