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Dia Internacional do Gamer: memórias marcantes dos jogadores do MeuPlayStation

Os funcionários do MeuPlayStation contam histórias marcantes em relação ao console da Sony

por Vinícius Paráboa
Dia Internacional do Gamer: memórias marcantes dos jogadores do MeuPlayStation

29 de agosto é conhecido como o Dia Internacional do Gamer. E para celebrar essa data, vamos mostrar a vocês as memórias marcantes dos funcionários (e players!) do MeuPlayStation. Afinal, é muito importante que nossos leitores conheçam mais sobre quem produz conteúdo para eles.

Queremos nosso público cada vez mais perto de nós, então separamos as principais histórias de cada membro do site quanto ao PlayStation. Talvez, vocês percebam umas carinhas novas em relação ao especial do ano passado – passamos por leves mudanças entre 2019 e 2020. Cada texto foi escrito pela pessoa destacada em negrito.

Daniel dos Reis – Manager do MeuPlayStation

1

Sexta-feira, 4 de dezembro de 1998. Era uma noite como qualquer outra, quando minha mãe anuncia: “amanhã, você e seu pai vão ao centro pesquisar preços do videogame que você quer mas, preste muita atenção: é somente para ‘ver’, não vamos comprar nada“. Naquele momento, eu tinha certeza: iria ganhar um PlayStation!

A noite de sexta-feira foi longa, seguramente uma das maiores da minha vida. Não me lembro de ter conseguido dormir. Não havia como. Às 14h do sábado saímos em direção ao centro comercial. A alegria tomou conta, a empolgação era pulsante, as mãos estavam inquietas. Sabe aquela sensação estranha de realização?

No centro, como eu previra, não houve pesquisa, não houve pechincha. Fomos direto a uma magazine que também vendia produtos contrabandeados importados. E lá estava ele, o PlayStation. Aquele cinza mesmo, quadrado e perfeito em cada linha de design.

Na negociação com o vendedor, meu pai teve a infeliz descoberta de que cada jogo era vendido individualmente e, ao contrário do Nintendinho, que continha cartuchos com 999 jogos em 1, o PlayStation 1 não era assim.

Após utilizar de todas minhas artimanhas de convencimento, tive êxito na persuasão de conseguir dois jogos (Resident Evil 2 e Gran Turismo). Era o suficiente, eu não precisava de mais nada.

Acertados os termos da compra, fui então ter minha primeira experiência com o PlayStation, ali mesmo, na loja. Era costume da época testar o produto antes de levá-lo para casa. Tudo certo, e fomos embora, eu segurando a caixa, mais feliz que filho de barbeiro em quermesse.

Esta é uma das minhas melhores memórias. O PS1 foi meu melhor videogame, onde joguei os melhores jogos, onde me divertia mais, sem me importar com notas, reviews, franquias alheias… nada disso. Eu apenas me divertia.

Thiago Barros – Editor-chefe do MeuPlayStation

2

A minha primeira memória quanto ao PlayStation foi quando comprei o PS1. Eu tive Mega Drive, SNES e até o Nintendo 64 antes dele. Mas lembro bem quando adquiri o PlayStation, porque muitos amigos tinham. Me recordo exatamente do dia em que fui comprar, chegando em casa, começando a jogar. Desde então, virei um “sonystinha” – que só não teve o PS2 porque já possuía um PC super bom na época, mas me arrependo até hoje.

Entretanto, a memória mais marcante foi a compra do PS4 no “Day One” em Miami. Em 2013, planejei morar fora por uns meses e, quando soube que o console sairia no fim do ano, acertei tudo para estar lá na data do lançamento.

Deu certo. Minha casa era pertinho da Best Buy de South Beach, fui pra lá 14h e fiquei até meia noite na fila. Era um dos primeiros. Foi um dia muito engraçado. Teve polícia prendendo pessoas que fumavam maconha, jogador da NBA indo pegar console, a gente saía correndo pra pegar táxi com medo de ser roubado… Cheguei em casa, liguei, comecei a jogar NBA 2K14 e, desde então, ele se tornou uma parte vital da minha vida, até porque já escrevia sobre games e tecnologia naquela época.

Tatiane Inês – Manager de conteúdos do MeuPlayStation

3

Eu me lembro bem da primeira vez que eu tive contato com o PS1, na casa de um colega que tinha na época. Até aquele momento, eu só tinha visto console de fitas e, quando notei que o videogame usava CDs foi uma coisa de outro mundo!

Jamais me esquecerei da cena: ele colocou Winning Eleven pra jogarmos mas nada do disco funcionar. Quando estava já ficando triste porque eu não conseguiria jogar, meu amigo fez uma “mandinga”: tirou e recolocou o disco, ligou o console e, mais rápido que um ninja virou o PS1 de CABEÇA PRA BAIXO!

Eu tinha certeza de que aquilo não daria certo… porém, poucos segundos depois, a vinheta inesquecível de Winning Eleven 2002 rodou ao som de Queen, com We Will Rock You.

José de Lima – Social Media do MeuPlayStation

4

Em 1999 eu tinha apenas 4 anos, mas essa é uma memória vívida pra mim, quando meu pai presenteou a mim e minhas irmãs com o primeiro PlayStation e um porta CD com alguns jogos que ele comprou de segunda mão com um amigo.

Lembro como se fosse ontem esse primeiro contato com o PlayStation através de Tony Hawk’s Pro Skater 3. Fiquei impressionado com os gráficos e a fluidez do gameplay e mal sabia que ali seria a porta de entrada pra muitas paixões, como: Resident Evil, Silent Hill, Tomb Raider, Medal of Honor e Mortal Kombat.

Raphael Batista – Redator e Streamer do MeuPlayStation

5

Minha memória mais marcante dos videogames vem de quando eu ainda nem jogava muito. Nosso PlayStation One ficava no quarto onde eu e meu irmão dormíamos, mas era meu pai quem pegava o controle. Ele ligava à noite e jogava desde Metal Gear Solid, Silent Hill, Resident Evil (só jogos educativos para crianças), mas também jogava Crash e Pitfall, até eu e meu irmão pegarmos no sono. Vendo-o jogar foi o que me fez pegar gosto pelos games.

Meu primeiro videogame foi o Mega Drive, este tendo sido a primeira compra dos meus pais quando casaram. A gente tinha fitinhas do Street Fighter, Sonic e Streets of Rage. Geralmente, a gente passava mais tempo assoprando as fitas tentando fazê-las funcionar do que jogando, mas mesmo assim, serviu para me introduzir neste universo. Logo em seguida, passei para o PSOne e nunca mais saí da plataforma.

Vinícius Paráboa – Redator do MeuPlayStation

6

Eu tive o primeiro contato com o PlayStation quando o meu vizinho comprou o PS1 dele. Ele me chamou para jogar e foi naquele momento em que descobri não só o console, mas minha franquia predileta, Crash Bandicoot.

Graças a esse amigo, também dei uma dor de cabeça gigantesca no meu pai, pois pedia pra ele comprar um console pra mim todo santo dia. Meses depois, ele cedeu e me presenteou com o clássico videogame no meu aniversário. A partir dali, tive que dar adeus ao meu antigo amigo, o Super Nintendo.

Tenho memórias muito felizes com o PlayStation, mas duas me marcaram negativamente – apesar de rir por causa delas hoje em dia. Em uma manhã de sábado, esse mesmo vizinho quebrou meu PS1, ao tropeçar no fio do meu DualShock e derrubar a máquina no chão. Fiquei um tempão sem me aventurar pelas Warp Rooms de Crash ou sem tentar vencer a Master Liga em Winning Eleven.

Anos mais tarde, uns três meses depois de gastar meu salário com um PS4 novinho em folha, um raio caiu no quintal de casa e queimou a entrada de energia do aparelho. Por sorte, o restante do console não se danificou e pude desembolsar mais uma grana para arrumá-lo.

Pedro Sciarotta – Apresentador do MeuPlayStation

7

Minha primeira memória com PlayStation está relacionada ao PS2, já que tive pouco contato com o PS1. Lembro como se fosse hoje do dia em que comprei o console, junto com os jogos que mais joguei na plataforma: GTA San Andreas e Winning Eleven. Pensar nesses jogos me traz lembranças nostálgicas dos tempos de escola e das partidas emocionantes com os amigos.

Outra memória marcante foi a primeira vez que vi o PlayStation 4 em ação, nos bastidores de uma Brasil Game Show. Fiquei impressionado com a velocidade dos menus e com a quantidade de partículas na tela nas explosões de Resogun, um dos jogos lançados com o console.

Charles Paim – Redator do MeuPlayStation

8

Meu primeiro contato a marca PlayStation foi na casa de um amigo, especificamente com o Tekken 3. Até então, eu não tinha visto a experiência dos arcades sendo refletida 100% em um console de custo acessível. Coincidência ou não, esta fidelidade aos arcades e o advento dos jogos online causaram o princípio dos fim da maioria dos fliperamas brasileiros.

E aí, caro leitor? Alguma das histórias te lembra algo? Fique à vontade para também apresentar a sua memória nos comentários! Feliz Dia Internacional do Gamer! Jogar é o que nos define!