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Alguém viu por aí? Lançamentos de 2023 que você já esqueceu

Em um ano de grandes lançamentos, alguns títulos que prometeram muito acabaram ficando totalmente de lado

por André Custodio
Alguém viu por aí? Lançamentos de 2023 que você já esqueceu

Os lançamentos de 2023 subiram consideravelmente a régua dos jogadores. Com grandes estreias nas mais diversas categorias e plataformas, títulos de peso consolidaram o período como um dos melhores dos últimos anos. Mas nem tudo são flores.

Ao longo dos últimos meses, estúdios disponibilizaram games problemáticos, que logo se tornariam esquecidos pela comunidade. Como resultado, eles apareceram em uma lista robusta e surpreendente, destacando grandes potenciais desperdiçados.

Pensando nisso, preparamos uma seleção com lançamentos de 2023 que você já deve ter esquecido. Seja por falhas técnicas, por conteúdos ou por formas controversas de viralizarem, esses projetos podem dar um prejuízo significativo para o bolso dos gamers.

Lançamentos de 2023 que você já deve ter esquecido

Forspoken

Forspoken capa
Fonte: Luminous Productions

Lançado em janeiro deste ano, Forspoken teve uma recepção mista devido a muitos problemas de otimização. Além disso, Frey e sua personalidade irritante passaram longe de serem minimamente atraentes para os fãs.

A Luminous Productions até tentou consertar os defeitos com atualizações e com uma melhor comunicação, mas nem isso, nem a estreia de um DLC conseguiram recuperar o game, que se perdeu rapidamente.

Redfall

Redfall
Fonte: Arkane

Prometido como um dos grandes exclusivos de Xbox do ano, Redfall deixou até mesmo os jogadores da plataforma bastante descontentes. Nos primeiros dias, o título viralizou na web por seus aspectos negativos, com memes destacando problemas na IA, falhas visuais e um mundo aberto desinteressante.

Rapidamente, a contagem de jogadores em plataformas como a Steam entrou em queda livre. Desde então, nada mais se fala sobre o jogo, e mesmo a disponibilidade de um patch de 60 FPS foi incapaz de garantir mais de 60 acessos simultâneos.

Payday 3

payday 3
Fonte: Starbreeze Studios

Payday 3 foi quase uma morte anunciada. Já no lançamento, o título foi duramente criticado pelos jogadores — tanto por não manter a estabilidade online quanto por impedir o resgate de cosméticos por quem adquiriu as versões Silver e Gold.

Nas redes sociais, a Starbreeze se desculpou pela falta de comunicação sobre as melhorias prometidas. Com isso, o game anterior da franquia, datado de 2013, superou a quantidade de jogadores simultâneos do terceiro título.

The Lord of the Rings: Gollum

the lord of the rings- gollum
Fonte: Daedalic Entertainment

Seria injusto dizer que The Lord of the Rings: Gollum é um jogo esquecido. Para quem quer ver o circo pegando fogo ou simplesmente tem hábitos de acompanhar projetos desastrosos, essa é uma experiência memorável.

Quebrado, feio e mal otimizado, o título da Daedalic Entertainment — que foi fechada — dá uma aula de como não se deve conduzir um desenvolvimento. Ainda veremos esse jogo do “Senhor dos Anéis” em uma lista dos piores de todos os tempos.

Sonic Superstars

sonic superstars
Fonte: SEGA

Não foi dessa vez, querido ouriço-azul. Sonic Superstars tinha de tudo para despontar. Multiplayer, novas fases, elementos nostálgicos e muitos recursos adicionais. Em boas mãos, essa certamente seria a receita do sucesso. Mas algo muito errado aconteceu e o título se tornou apenas um jogo comum.

Em um ano com grandes lançamentos e com games que certamente marcarão o século, ser uma experiência de pouco destaque é a fórmula perfeita pra cair no esquecimento.

Wild Hearts

wild hearts
Fonte: EA

Wild Hearts é aquele jogo que lamentamos por não ter se estendido por mais alguns meses. De fato, o título da Koei Tecmo se apresentou como um rival de Monster Hunter, mas perdeu força após a chegada de alguns poucos conteúdos adicionais.

O jogo traz um bom gameplay, batalhas empolgantes e monstros com movesets dinâmicos, mas apareceu em uma época onde os jogadores parecem não querer novos projetos do gênero. Não vingou e a Electronic Arts pode ter abdicado do lançamento de mais suporte.

Exoprimal

Exoprimal
Fonte: Capcom

Flop garantido? Bom, era mais ou menos isso que muitos jogadores pensaram quando a Capcom anunciou Exoprimal. O multiplayer contra dinossauros passou longe de ser algo próximo de Dino Crisis e foi aí onde tudo começou a desandar.

Sem nicho de jogadores e sem grandes diferenciais, o game trouxe pouco potencial. Apesar disso, a publisher ainda investe em conteúdos via updates e colaborações com suas principais franquias de jogos.

One Piece Odyssey

One Piece Odyssey
Fonte: Bandai Namco

Outro lançamento de janeiro, One Piece Odyssey apresentou um RPG por turnos. O título introduz um gameplay até funcional, mas pouco estimulante e com um ritmo lento.

O jogo passou batido e, neste ano, a Bandai Namco aproveitou para adicionar conteúdos a Pirate Warriors 4. Com isso, a tendência é que Odyssey fique ainda mais esquecido e seja lembrado pelos fãs apenas por suas falhas.

Atomic Heart

Atomic Heart
Fonte: Mundfish

Com um desenvolvimento conturbado, Atomic Heart foi severamente impactado pela guerra na Ucrânia. O game chegou aos consoles e ao PC em um estado problemático, contendo uma série de bugs, falhas no rastreamento de troféus e instabilidades.

O single player até conseguiu atingir um público mais hardcore, mas acabou ficando mais conhecido pela dublagem em PT-BR da geladeira tarada. Quando o hype passou, o FPS sumiu do radar.

Crime Boss: Rockay City

banner de Crime Boss: Rockay City
Fonte: 505 Games

Crime Boss: Rockay City gerou uma certa desconfiança em seu anúncio, especialmente por apostar bastante em um elenco estelar, mas trazendo poucas inovações. E as expectativas estavam corretas: realmente o game não é um projeto que valha a pena investir.

Amplamente inspirado em Payday, o game buscou trazer uma experiência de assalto bem elaborada. Mas falhou em introduzir uma IA responsiva, sistemas de jogabilidade eficientes e conteúdos que estimulem o público a compartilharem suas aventuras na cidade do crime.

Layers of Fear

layers of fear
Fonte: Bloober Team

Reboot da série da Bloober Team, Layers of Fear surgiu como um dos grandes lançamentos de 2023 no gênero terror. E apesar de possuir gráficos primorosos na Unreal Engine 5, o título foi classificado como uma espécie de walking simulator com jumpscares pontuais.

Tudo bem, os jogos anteriores da série também são assim, mas o problema ficou no quesito inovação. Como um reboot, o game manteve a essência de seus antecessores, bem como narrativa e outros elementos; a tal da zona comum. O que era para ser um projeto original terminou apenas como uma tech demo.

Atlas Fallen

atlas fallen
Fonte: Deck13 Interactive

A Deck13 Interactive e a Focus Entertainment apostaram em um marketing massivo para promover a estreia de Atlas Fallen. Infelizmente, o que era para ser um dos lançamentos de 2023 mais promissores, se tornou uma experiência curta com um sistema de batalha pouco eficiente.

As críticas elogiaram a mecânica de deslizar na areia e a história principal, mas ficaram por aí. Enquanto isso, os pontos negativos, que enterraram de vez o game no deserto — irônico, não? —, detonaram os visuais de NPCs, a duração da campanha e a fórmula batida de hack ‘n’ slash.

Fort Solis

fort solis
Fonte: Dear Villagers

Estrelado por grandes atores da indústria de games, Fort Solis é uma experiência narrativa que chamou a atenção por seus visuais. Porém, quando o game foi lançado, ficou a impressão de elementos compensados: belos gráficos versus gameplay pouquíssimo aprofundado.

O jogo de terror foi rapidamente esquecido. Sua campanha de apenas 5h, gameplay baseado em andar e em quick-time events, atmosfera psicológica pouco imersiva… Nem a cobrança de R$ 150 se provou como uma boa estratégia.

Hellboy: Web of Wyrd

Hellboy: Web of Wyrd
Fonte: Good Shepherd Entertainment

Por incrível que pareça, Hellboy: Web of Wyrd foi lançado em 18 de outubro deste ano, e absolutamente ninguém está comentando sobre o game. Aqui, a Good Shepherd buscou adaptar uma estética original dos quadrinhos, mas os visuais ficaram mais estranhos que revolucionários.

O game possui uma grande atmosfera de vazio, com cenários pouco ricos em detalhes. Além disso, a jogabilidade beat’em up limitada trouxe um baixo dinamismo para uma franquia que, por si só, não possui um nicho de jogadores volumoso.

Você jogou algum desses lançamentos de 2023? Qual outro título do ano você consideraria esquecido? Comente!