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PlayStation 5: vale a pena?

PS5 chega ao mercado oferecendo um excelente desempenho técnico, suporte a jogos de PS4 e uma nova forma de sentir o gameplay

por Daniel dos Reis
PlayStation 5: vale a pena?

O ano de 2020 tem sido bastante atípico. Ele começou repleto de boas coisas. Há exatos 11 meses, em 06 de janeiro, a Sony revelava a logo oficial do PlayStation 5, confirmando que um novo console chegaria no fim deste ano. Claro, não sabíamos o que estava por vir no mundo, mas no que diz respeito ao tão aguardado PS5, tudo deu certo.

Naquele mesmo dia, já havia indícios de que o novo videogame seria uma continuidade. A própria logo, por exemplo, não sofreu grandes alterações em relação à geração anterior. E, agora com o videogame em mãos, podemos cravar que, sim, o PS5 é a continuação do legado de sucesso do PlayStation 4 – e também um baita salto de desempenho técnico.

A despeito do visual avantajado, no funcionamento fica evidente como a empresa vai se posicionar na next-gen – ou já seria atual geração? Os jogadores não encontrarão surpresas mirabolantes ou invenções extravagantes que ninguém pediu, mas isso não significa uma falta de inovações, muito pelo contrário.

O PlayStation 5 foca em entregar uma “experiência de jogo” de outro nível, só possível com uma nova geração, aliando gráficos de ponta, acesso imediato e sensações. Já estamos com ele há uma semana e chegou o momento de falarmos um pouco sobre a nossa experiência e o que você pode esperar.

Bruto

Não há como começar a não ser pelo visual e apresentação. Sua caixa fechada, com seus 6,6 KG, já deixa claro que o que está ali dentro é grande. Pesado. E, não, isso não é uma simples figura de linguagem.

O PlayStation 5 é imponente. Tanto na horizontal como na vertical. Os interessados terão mesmo que fazer engenharias e planejamentos para posicioná-lo direitinho em suas estantes/racks.

  • PS5 com leitor de discos: Tamanho aproximado: 390mm x 104mm x 260mm (largura x altura x profundidade); Peso: 4,5 KG

Uma novidade é a inclusão de uma base-suporte. Ela é obrigatória para posicionar o console em ambas as posições. Na horizontal, não é necessário usar o parafuso de fixação, e a Sony cuidou para que existisse um engenhoso espaço para armazenar o item, evitando possíveis perdas (ou melhor, certas perdas).

Todos os materiais são muito bons e repassam uma sensação de robustez, inclusive os cabos.

  • Nota: o cabo HDMI vem com uma mensagem “high speed”, gerando uma confusão quanto a sua versão (2.0 ou 2.1). Estamos buscando mais informações sobre isso.

A estética vai agradar e desagradar. Já houve muitos debates sobre ela na Internet e isso acaba se tornando puramente gosto. Mas, mesmo que você não tenha se afeiçoado tanto, com poucos dias acabará se acostumando e até admirando a protuberância.

Olá, PlayStation 5!

Vencida a primeira etapa de montagem e instalação, chega o momento de, finalmente, experimentar o console pela primeira vez. Logo de início, fica evidente que a Sony concentrou esforços na “Experiência do Usuário”. Tudo é muito simples e intuitivo, a começar pelo login.

Se você tiver o PlayStation App instalado no celular, com a versão mais recente, basta apenas apontar sua câmera para o QR Code e puff…sua conta já aparece, com todos os seus dados, e você sequer precisa digitar usuário e senha no videogame.

É uma baita facilidade, ainda que pequena.

O sistema é fluido, veloz e amplamente integrado. Leva poucos minutos para se entender a dinâmica e perceber que, apesar de um novo posicionamento das informações, lembra recursos do PS4. Configurações, opções de armazenamento, salvamento, ajustes, acessibilidade, etc são quase idênticas ao videogame de 2013.

A principal diferença é que agora há uma divisão por abas: Jogos e Mídia. Com isso, todos os jogos (PS5 e PS4), PS Store e PS Plus ficam em uma única tela. A navegação é lateral e ajustada para cima, quase como um menu suspenso.

Interface do PlayStation 5 revelada
Menus são mais fáceis de acessar. Fonte da imagem: PlayStation

Destaque também para PlayStation Store, incorporada ao sistema. Você não precisa mais abrir um app e esperar os itens carregarem. Basta selecionar a opção e já começar a navegar pela lojinha. Ou seja, ficou incrivelmente mais rápido e fácil de baixar novos conteúdos, gerenciar a assinatura dos serviços.

Falando em PS Plus, a “Coleção PS Plus” – mais sobre ela clicando aqui – já está ativa e funcionando perfeitamente. Não há mistérios ou burocracias. É só abrir e escolher uma das 20 opções de grandes sucessos do PlayStation 4. O que reforça o quão nativo é o PS4 no PS5. Não há barreiras ou desvios. Tem um jogo de PlayStation 4 e quer jogar no PS5? É só baixar – digital – ou inserir o disco.

Fruto da união de uma repaginada e do SSD, a interface de sistema é altamente eficiente, agradável e cumpre o seu objetivo: entregar o que o usuário quer em poucos passos no menor tempo possível.

Tudo é potencializado com as “Atividades”. Nelas, você consegue saltar direto para pontos específicos dos jogos. Se você começou uma tarefa em Marvel’s Spider-Man Miles Morales, mas a deixou incompleta, você é capaz de voltar para ela simplesmente com um toque. O menu ainda traz o seu progresso – quanto falta para conclusão – e até algumas dicas.

Cada jogo conta com suas Atividades e informações em uma espécie de HUB. Por ele, você consegue se juntar a partidas, conferir notícias, vídeos e progresso das conquistas.

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Jogadores poderão acompanhar com detalhes o progresso das atividades. Fonte: PlayStation

Quanto ao gerenciamento de arquivos, dados salvos na nuvem, mídia… Permanecem como no PS4, com algumas poucas mudanças nas posições das opções.

Instalar e desinstalar um jogo também é bem fácil. O sistema deixa claro se é um título de PS4 ou PS5. Por sinal, no momento de baixar um game com duas opções na PS Store, você é capaz de selecionar qual versão deseja.

Por fim, as Criações. As capturas são através do botão Create, substituto do Share, e o complemento de edição é o Share Factory, com mais ferramentas e formas de edição. Após um pouco de treino, dá para criar coisas incríveis. Mas, por enquanto, no momento desta análise, as opções ainda não estão disponíveis (devem estar prontas até o lançamento).

Next-Gen

O PlayStation 5 vem equipado com:

CPU x86-64-AMD Ryzen Zen 2
8 Cores / 16 Threads
Frequência variável, até 3.5 GHz
GPU AMD Radeon RDNA 2-based graphics engine
Aceleração Ray Tracing
Frequência variável, até 2.23 GHz (10.3 TFLOPS)
Memória de Sistema GDDR6 16GB
448GB/s Bandwidth
SSD 825GB
5.5GB/s Read Bandwidth (Raw)
Drive Óptico Ultra HD Blu-ray (66G/100G) ~10xCAV
BD-ROM (25G/50G) ~8xCAV
BD-R/RE (25G/50G) ~8xCAV
DVD ~3.2xCLV
Disco de Jogo PS5 Ultra HD Blu-ray, up to 100GB/disc
Saída de Vídeo HDMI OUT port
Suporte para 4K 120Hz TVs, 8K TVs, VRR (especificado por HDMI ver.2.1)
Áudio “Tempest” 3D AudioTech
Dimensões Aprox. 390mm x 104mm x 260mm (largura x altura x profundidade)
Peso 4.5kg
Voltagem 350W
Entradas/Saídas USB Tipo-A (USB de alta velocidade)
USB Tipo-A (Super-Speed USB 10Gbps) – 2x
USB Tipo-C® (Super-Speed USB 10Gbps)
Rede Ethernet (10BASE-T, 100BASE-TX, 1000BASE-T)
IEEE 802.11 a/b/g/n/ac/ax
Bluetooth 5.1

Dentre tantas specs nesta sopa de letrinhas, uma das mais alardeadas pela Sony em suas peças de publicidade e em entrevistas é o SSD de alta velocidade, com promessas de carregamentos super-rápidos e a eliminação de telas de loading.

E sim, é real.

O PlayStation 5 é extramente veloz, e é exatamente o que esta geração precisa para brilhar. Tanto na interface, quanto nos jogos next-gen, o acesso é bem rápido. Levam poucos segundos entre iniciar um jogo, passar pelo menu inicial e entrar no gameplay.

Em Marvel’s Spider-Man Miles Morales, por exemplo, são cerca de 7-8 segundos entre abrir e chegar até o menu iniciar. E incríveis 2-3 segundos para começar a jogar (entre apertar “continuar” e abrir o mapa).

Isso permite situações in-game bem dinâmicas. O herói sai de uma batalha incrível em um ambiente fechado e adentra no mundo aberto sem a percepção de espera. Tudo isso favorece a jogabilidade e evita aquelas quebras de clímax tradicionais até então. E você pode dizer adeus ao tempinho entre um loading e outro para checar o feed das suas redes sociais no celular. É o popular “sem tempo, irmão”.

Os carregamentos quase imediatos geram situações inusitadas. Em jogos como Devil May Cry 5 Special Edition, onde a ação é frenética e você tem que ficar ligado o tempo todo, a Capcom adicionou a opção de “iniciar automaticamente após carregamento” ou “confirmar no botão X”.

Claro, a velocidade não é fruto somente do SSD. É a união de componentes em uma arquitetura de hardware otimizada. O funcionamento do Ryzen Zen 2, 16 GB GDDR6 e outros elementos, juntos, proporcionam um desempenho bastante consistente. Isso quando tratamos de jogos de PS5. Logicamente, em jogos de PlayStation 4, os tempos não são tão otimizados, afinal eles não foram criados para isso.

Mesmo assim, testamos em Bloodborne, Days Gone, God of War, The Witcher 3, Ghost of Tsushima e todos apresentaram melhorias (no SSD). Algumas, drásticas. Já usando um HD externo, os resultados não são tão vistosos, mas ainda assim, melhores.

O que leva tempo: copiar um jogo do disco para o SSD é demorado. De um HD Externo também, mas em menor escala e o melhor cenário é jogar sempre a partir do SSD.

E um ponto de bastante interesse: o armazenamento.

O SSD do PlayStation 5 conta com 825 GB de espaço, mas deste total, aprox. 667 GB estão disponíveis para uso de aplicativos e, além disso, existe “outros” dados ocupados pelo sistema que consomem mais um naco deste restante. Este último pode variar conforme o uso.

Neste caso, há opções:

  • Instalar os jogos de PS4 no HD Externo e só movê-los para o SSD quando for jogá-los;
  • Comprar um SSD.

Mas, na segunda opção, é melhor esperar um pouco. A Sony ainda não anunciou quais empresas estão certificadas para produzirem SSDs plenamente compatíveis com o PlayStation 5. Por enquanto, vale aguardar.

Experiência Sensorial

O DualSense é um salto muito maior do que o DualShock 4 em relação ao DualShock 3. Quando você liga o videogame e se aventura pela primeira vez em Astro’s Playroom é tudo muito mágico. Com ele, você sente nas mãos a nova geração aportando.

Um pouco mais pesado, o novo joystick se encaixa bem nas mãos e vem com um grip excelente, os botões são mais macios e os gatilhos são maiores também. Todo conjunto faz com que ele tenha uma pegada mais ajustada.

Tudo isso faz sentido logo nos primeiros minutos. O belíssimo cartão de visitas – Astro’s – trabalha bem todas as possibilidades.

No controle do robozinho, você vai sentir, por exemplo, o peso ao andar por diferentes tipos de terrenos. Em gramados, mais simples, nas áreas enlameadas, custoso. Seus passos ficam pesados, o que te obriga a agir com mais parcimônia. Não dá para saltar próximo de inimigos nestes tipos de área, complicando a fuga.

Em tempestades de areia e vendavais, é preciso segurar com mais firmeza. A intensidade da vibração muda de acordo com sua posição. Se a ventania vier da esquerda, a sensação fica mais evidente na mão esquerda.

Há momentos onde você controla uma espécie de “mola” e o puxar e repuxar navega por suas mãos. É realmente possível sentir, fazendo jus ao nome DualSense. É uma nova experiência sensorial, jamais vista com tanta profundidade nos videogames.

Complementando o pacote, há os gatilhos adaptativos. Eles vibram individualmente e colocam pressão nos dedos, traduzindo o que está na tela. Esticar um arco e flecha não é só puxar o gatilho; você se vê envolvido com a atividade. Fora o detalhe que o gatilho pode “travar” se sua arma, no jogo, também travar (aquecer ou ficar sem munição). Nestes casos, você pressiona, mas nada acontece!

No novo Spider se sente no gatilho a teia sendo esticada, a sensação de cair ao balançar por entre os prédios. São vários tipos de situações que geram uma resposta no controle, até mesmo um cumprimento entre pessoas, pingos de chuva, etc.

DualSense Wireless Controller_04

O controle ainda vem com um microfone embutido, acesso facilitado para mute, sensor de movimentos – como no DualShock 4 – e alto falantes. Já a bateria, em nossos testes, vem durando por volta de 10h-12h de gameplay. Depende muito do tipo de jogo experimentado. Astro’s Playroom, o que melhor usa o DualSense, consome mais, enquanto os demais um pouco menos.

A conexão é por cabo USB-C e ainda há entrada P2 para fones e headsets. Tudo funcionando alinhadinho. Inclusive, o headset sem fios Série Ouro funciona sem problemas.

O DualSense é um salto bastante significativo no gameplay, e um dos três pilares do PlayStation 5. Impressiona. No entanto, é preciso que as editoras estejam dispostas a aproveitar tudo isso. De nada adianta um ou outro título se aproveitar de todos os recursos.

A experiência com o PlayStation 4 nos ensinou boas lições. Poucos jogos (Killzone: Shadow Fall, inFAMOUS Second Son, Tearaway Unfolded, etc) exploraram o touchpad do DualShock 4, o que acabou decepcionando um pouco.

Ainda em sensações, fechando o ciclo, há o áudio 3D. Mesmo em modelos menos sofisticados de headsets, ele é incrível. Mais imersivo, permitindo determinar exatamente de onde os barulhos e efeitos sonoros estão vindo.

Um exemplo prático: em Miles Morales, há missões secundárias onde é necessário encontrar algumas caixas, e o apetrecho tecnológico do Cabeça de Teia apita na direção do objeto. Com isso, o jogador é capaz de identificar a direção de onde o alerta está vindo.

Em alguns casos, como em Astro’s, dá para notar até de onde as gotas individuais de chuviscos estão vindo. A diferença dos jogos atuais é que, geralmente, o volume aumenta conforme você se aproxima da fonte. Com o 3D, a aplicação é mais natural e encaixa na ambientação.

Isso, claro, em um headset. Nas TVs, o recurso ainda não está disponível. Por isso, vale experimentar os jogos de PS5 com um fone por enquanto.

Wi-Fi 6 & IPv6

O PlayStation 5 chega oferecendo Wi-Fi 6, suporte a IPv6 e Bluetooth 5.1. Isso proporciona, na prática, melhores conexões com dispositivos e Internet, fazendo com que a comunicação seja mais rápida. Os downloads de jogos na PS Store já parecem se beneficiar disso.

Silencioso

Você já jogou Red Dead Redemption 2 no PlayStation 4 FAT? Basta ligar o jogo e aguardar o videogame levantar voo.

Brincadeiras à parte, o PlayStation 5 surpreende muito neste aspecto. O console é extremamente silencioso e, às vezes, nem parece estar ligado.

No formato físico, há um ruído inicial, quando o disco começa a rodar, mas depois de iniciada a partida é tudo muito quieto.

Mesmo com um cooler bem avantajado, pelo menos por enquanto, o desempenho vem sendo bem impressionante.

Isso também se reflete no aquecimento. Como qualquer equipamento eletrônico, ele aquece. Nada fora comum.

Enfim, jogando

No fim das contas, o que mais interessa é a jogatina. Experimentar um videogame novo, com os novos recursos como o feedback tátil e os carregamentos instantâneos, é o momento de maior felicidade.

Mas não só a next-gen. O PlayStation 5 traz pra si o legado da oitava geração de maneira orgânica. Fica a sensação de que nada foi deixado para trás. Jogos de PS4 funcionam perfeitamente – exceto por estes aqui – e os saves também podem ser usados em jogos retrocompatíveis e, de acordo com a política de cada estúdio, os progressos de jogos de PS4 poderão ser usados naqueles com upgrade gratuito.

Usar a retrocompabilidade é esplendidamente fácil. Só acessar a PS Store – ou inserir o disco – e instalar o jogo. Comprar um jogo de PS4 no PS5 também. Abrir loja, comprar, baixar e pronto.

E já vale tirar algumas dúvidas:

  • Sim, é possível jogar, na mesma conta, ao mesmo tempo, no PS4 e PS5;
  • Existe crossplay: jogando no PS5, um jogo de PS4 (ainda não tivemos acesso a jogos de PS5 com multiplayer + crossplay);
  • Você pode configurar uma espécie de compartilhamento de conta no console. Ex: permitir que jogos instalados em uma conta sejam jogados em outra – NO MESMO CONSOLE;
  • Headsets de PS4 funcionam normalmente no PS5;
  • DualShock 4 funciona no PS5 em jogos de PS4;
  • DualSense não funciona no PS4.

Bem-vinda, nova geração

A nova geração promete entregar jogos muito mais criativos e com um desempenho ainda mais incrível do que na atual. Os desenvolvedores não precisarão se preocupar tanto com truques técnicos, como os corredores para esconderem loadings, elevadores e escadas que nunca terminam, além de mundos abertos vazios.

Jogar Não tem Limites porque o foco é na criatividade. Astro’s Playroom é um belo exemplo do que fazer com o DualSense, Spider-Man se aproveita melhor das transições ultra-rápidas e oferece diversão mais contínua, Demon’s Souls tem gráficos de ponta (e muitas mortes, obviamente).

Mas é claro, estamos no Brasil. Seria leviano afirmar que você deve comprar um PlayStation 5 imediatamente.

Ele oferece o que há de melhor do PlayStation 4 (seus jogos, conta, legado), uma nova experiência de gameplay com o DualSense, desempenho de tirar o fôlego com o SSD, um leque de estreias bem interessante e um futuro muito, muito promissor com jogos terceiros e nomes exclusivos de peso.

O PS5 tem tudo para ser o seu próximo videogame.

E, claro, você vai continuar acompanhando tudo sobre ele aqui no MeuPS. Como, por exemplo, interface de sistema, nova PS Store e apps, que serão detalhados por aqui na próxima semana.

Foi muito bom dividir com vocês os sete anos de PS4, e que venham muitos mais com o PS5. Jogar não tem limites – e nossa cobertura também não!

*PlayStation 5 enviado gentilmente (e gratuitamente) pela equipe e assessoria de PlayStation Brasil.

Veredito

PlayStation 5
PlayStation 5

Sistema: PlayStation 5

Desenvolvedor: Sony

Jogadores: Até 4

Comprar com Desconto
95 Ranking geral de 100
Vantagens
  • Sistema rápido, dinâmico e intuitivo
  • SSD faz uma enorme diferença nos loadings
  • DualSense e seus recursos são incríveis
  • Retrocompatibilidade com PlayStation 4
  • Som 3D em jogos
  • Conexões de rede melhoradas
Desvantagens
  • Preço no Brasil
  • Espaço no SSD
Daniel dos Reis
Daniel dos Reis
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Jogando agora: Horizon Forbidden West (PC)
Manager do MeuPS e um cara de muita sorte por trabalhar com aquilo que gosta.