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Sony e Microsoft queriam exclusividade de Destiny, diz ex-compositor da Bungie

Estúdio optou por formar parceria com a Activision, pois não queria ceder os direitos da franquia

por Vítor Amorim Heringer
Sony e Microsoft queriam exclusividade de Destiny, diz ex-compositor da Bungie

Marty O’Donnell, ex-compositor da Bungie, revelou que Destiny quase se tornou um exclusivo da Sony ou da Microsoft. Antes do lançamento do primeiro jogo, o estúdio procurava parceiros para contribuir com o projeto. No entanto, ambas as empresas queriam total controle da IP. Com isso, a desenvolvedora optou pela Activision.

Em entrevista no evento GamesBeat Summit 2021, O’Donnell disse que a única parte inegociável para a Bungie não fechar um contrato era exatamente não ter mais os direitos do título. Em outras palavras, a produtora pretendia decidir os rumos da franquia por conta própria.

A parceria com a publisher de Call of Duty trouxe alguns empecilhos, como microtransações e expansões que não concordavam. Em 2018, o estúdio comprou a licença de publicação da franquia, a fim de possuir mais independência para escolher os conteúdos dos games e seus futuros projetos. Apesar disso, não deixou de elogiar a antiga parceira por todo o apoio desde o lançamento do primeiro Destiny.

Não é possível saber se a decisão do estúdio foi a melhor de todas. Entretanto, a franquia se tornou uma das mais conhecidas dos games e uma referência para looters-shooters. Por exemplo, jogos recentes como Outriders e Godfall se inspiraram na série da Bungie.

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