BGS

O diário de um interiorano: BGS: dia 2, o caos

Eis a minha história...

por Raphael Batista
O diário de um interiorano: BGS: dia 2, o caos

Olá, tudo bem? Cá estamos novamente, escrevendo este simples e querido diário da BGS após um dia super cansativo. Já são mais de meia-noite, minhas pernas doem e meu olhos estão vermelhos, mas estou feliz. Sim, feliz. Terminei mais um dia com sucesso e aqui, de frente para o notebook, recordo de momentos que quero levar pra sempre.

Se você chegou perdido neste artigo, recomendo ler o dia 1 do diário. Assim você vai entender melhor a dinâmica da escrita e o motivo pelo qual compartilho essas experiências. Como ninguém reclamou que o diário era cafona ou brega, então tomei a liberdade de ocupar um pouco do tempo de vocês (outra vez).

O dia 2 da BGS foi ótimo, mas foi…

O caos

Sim, um caos. Não me refiro apenas ao evento (o qual foi um caos maior), mas ao próprio dia. O segundo da foi ainda mais correria. Na verdade, tudo em São Paulo é corrido, mas no meu caso chegou a ser engraçado.

Acordei arrebentado do dia anterior. Corpo cansado, totalmente dolorido. Despertador estava programado para às 8:20. Acordei eram 10:10. Queria ter dormido ainda mais. Mas como vou de busão para o evento, preciso sair cedo para chegar lá sem maiores dores de cabeça. E sabe o que aconteceu? Tudo errado!

Tomei café atordoado e me enrolei pra me arrumar (desculpem, eu geralmente sou pontual, mas estava…). Fui sair de casa às 11:40 num calor que parecia o deserto de Riddick. Ai! Esqueci de carregar o cartão de transporte. Corre no mercado, reabastece o cartão, pronto, ufa, estou esperando o ônibus. Ele chegou, rápido até! Imagino eu que não chegarei atrasado, está tudo indo bem… O ônibus quebra. Meu Deus, dê-me paciência.

Entendeu o porquê do caos? Pois bem. Todos saímos e ficamos esperando a próxima lotação. Mais calor, mais mormaço, (eu vim de Rondônia para passar frio aqui em São Paulo, não para passar mais calor). Enfim, outro ônibus chegou e, finalmente, consegui chegar na BGS. Atrasado e ensopado. Ótimo!

Rapidamente e distraído fui para o banheiro trocar minha camiseta para vestir a (linda) camiseta do Meu PS4. Quando me direciono para a feira, eis que o caos impera: muita, muita, muita, muita gente! Afinal, era feriado e o primeiro dia aberto para o público. Lógico que ia lotar. Se duvidar, era capaz do número de visitantes da BGS ser o mesmo número de habitantes da minha cidade. Você ri, né não? Eu também.

Muito mais cosplayers, mais adolescentes e jovens curiosos, inúmeros pais acompanhando os filhos menores e outros que estão ali para ficar segurando fila para suas crias. Eu fico perplexo com o fluxo. Existe gente em todo canto, sem brincadeiras. É difícil me movimentar. Sou desajeitado, piso nos pés das pessoas e as chuto sem querer. O que fazer? Pra onde ir? Com quem falar? Tudo tornou-se ainda mais complexo com muita gritaria e mais pessoas.

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Pessoas, pessoas, pessoas e eu.

Bom, na dúvida, vamos comer. Decisão acertada. Que comida maravilhosa. Repeti umas 2x e ainda levei muitas sobremesas para a equipe. Mesmo não estando todos juntos no almoço, ainda cobrimos um ao outro e fazemos estes agrados. Farto e feliz, agora consigo raciocinar.

E vamos lá, acompanhando o Hugo e o Daniel em uma entrevista com um produtor polonês, meus olhos brilham ao ver o quão rico é o mundo em que vivemos. O porquê? Simples. Um goiano, um mineiro e um rondoniense conversando em inglês com um polonês sobre um jogo! Como não se encantar? É arrebatador.

Já são mais de 16:00 horas. Preciso testar alguns games. E os consegui! O app PlayStation Experiência foi uma ótima ideia. Far Cry 5, Gran Turismo, Dead Rising 5, Moss e The Impatient no VR. Joguei mais do que ontem, e andei ainda mais. Parei na sala de imprensa apenas por alguns minutos, todo o dia foi andando e também me comunicando diretamente com o pessoal da PlayStation – TODOS simpáticos, animados e queridos.

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Nós trabalhamos, sim. Os olhos brilham ao fazer o que se gosta.

Meu Deus. Já são 20:00 horas? Como assim? Cadê o pessoal para finalizar a noite junto com eles? Achei! De frente para o estande da Warner, Tatiane, Daniel e Rob, sentados no chão, olhando para a competição de FIFA. Que momento mais gostoso. Como se estivesse em uma rodinha de conversas. A gente ria, falava. E para a minha surpresa, o Rob foi disputar a final com ninguém menos que o Wendell Lira. Meu, que irado! E claro, nós fomos a torcida organizada!

Rob foi chamado e o acompanhamos. Ele subiu no palco e nós (Tati, Dani e eu) ficamos de frente para os competidores. E só digo isso: adeus, vozes. Gritamos. Tietes do Rob, posso dizer. Xingamos quando errava passes e gritamos quando acertava os chutes. Rimos tanto. Como foi bom. E sim! O Rob venceu! Rob mito, Wendell fraco (brincadeira gente, por favor!).

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Go, Rob! Go, Rob!

Fechamos a noite com chave de ouro. Espera! Tem o grand finale. Pode soar um pouco bobo, mas eu saí do evento com um sorriso inefável (inefável = sentimento que não pode ser explicado). Juntamente com meus amigos, dois jovens chegaram para nós e agradeceram a gente pelo nosso trabalho. Eles falaram que nos seguiam, nos admiravam e já os ajudamos com dúvidas. Meu, eu não acreditei. Sério. Que sensação boa. Tiramos até foto com eles.

Não digo para me vangloriar, mas todo este trabalho, tudo o que escrevemos, a forma como nos apresentamos, é para oferecer o melhor para vocês. É um pouco cliché, mas é verdade. Estamos aqui por vocês. Nunca se esqueçam disso. Eu só tenho a agradecer. Mais um dia, cansado, mas feliz. Completamente.

Indo dormir mais um dia quase 02:00 da manhã. E já estou pensando no que vai rolar amanhã. Desculpe o texto um pouco maior. Espero que compreendam. É divertido estar aqui. Vou sentir saudades quando acabar.