Review

Dead Island 2: HAUS: vale a pena?

Expansão aposta na zona de conforto e traz novidades não tão novas, mantendo-se na diversão leve e descompromissada

por Raphael Batista
Dead Island 2: HAUS: vale a pena?

A primeira expansão de Dead Island 2 já foi lançada e deixou claro que a Dambuster Studios não está preocupada em reinventar a roda. O DLC inclui novas missões da história, uma área inédita com três armas especiais e oito novas cartas que incrementam o gameplay, mas nenhuma das novidades traz um frescor para a experiência. Na verdade, talvez, os fãs gostariam de mais carnificina contra os mortos-vivos e outras opções de combate.

Em HAUS, os jogadores são levados a uma viagem tão louca quanto aquelas missões clássicas de Vaas em Far Cry 3. O protagonista se depara com uma seita que previu o fim dos tempos dos zumbis e acreditava em um salvador capaz de livrar os escolhidos desse caos. Em seis missões, o herói de Dead Island 2 descobrirá a verdade por trás de toda a loucura ou perceberá que o culto sempre teve a razão.

Não somos uma seita!

Um dos pontos mais interessantes da expansão é como o humor da história principal foi transportado para as novas missões, mas desta vez, com um tom ainda mais ácido. O protagonista se depara com membros do culto HAUS e chega até a caçoar da organização enquanto os membros tentam provar seus argumentos. A interação dos personagens acaba provocando risadinhas de canto de rosto.

E a expansão soube muito bem como lidar com o enredo dessas novas missões. Sem enrolação, é possível terminar o DLC em até duas horas, e o mistério da trama desperta curiosidade para descobrir quais são as consequências. Ainda há espaço para um plot twist que pode ser divertido para quem prestou atenção na campanha base.

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A loucura e o humor da campanha original estão de volta na expansão!

Armas especiais

A adição de novos equipamentos e habilidades funciona para incrementar o gameplay, mas sem nenhuma mudança drástica significativa. A Besta, que é uma arma importante para o desenvolvimento da história, conta com modificadores divertidos e é ideal para momentos furtivos. Contudo, em situações mais frenéticas, é comum voltar para as armas corporais favoritas.

Para uma expansão, fica a sensação de que as mudanças na jogabilidade foram poucas. Talvez, por ser a primeira, a Dambuster tenha atuado mais dentro da zona de conforto; no entanto, havia espaço para inserir equipamentos mais inventivos que pudessem estar à altura das armas encontradas na história original.

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A Besta é um dos principais equipamentos novos do game.

Dead Island 2: HAUS: vale a pena?

Basicamente, a expansão HAUS de Dead Island 2 joga no seguro e na zona de conforto. O DLC não está preocupado em entregar missões épicas memoráveis ou mudar drasticamente a experiência de jogabilidade. Na verdade, parece que todo o conteúdo adicional poderia ter sido um grande arco secundário da campanha base.

Para quem gostou de jogar Dead Island 2 e até platinou o game, essa nova aventura serve para matar aquele gostinho de “quero mais”, afinal, a mesma estrutura se encontra presente nessa jornada. Considerando o preço do capítulo (R$ 69,90 na PS Store), o conteúdo atende os fãs e se torna uma razão viável para retornar a esse universo que, por mais que seja simples, é divertido e descompromissado.

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Dead Island 2 está disponível para PS5, Xbox Series e PC.

Veredito

Dead Island 2: HAUS
Dead Island 2: HAUS

Sistema: PlayStation 5

Desenvolvedor: Dambuster Studios

Jogadores: 1

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75 Ranking geral de 100
Vantagens
  • História bem-humorada
  • Diversão descompromissada
  • Desempenho técnico estável
Desvantagens
  • Poucas novidades interessantes
  • Nenhum conteúdo secundário
Raphael Batista
Raphael Batista
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Formado em Teologia e apaixonado por PlayStation desde sempre. Jogos preferidos são The Witcher 3, Metal Gear Solid, God of War e Marvel's Spider-Man.