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Exclusividade de Call of Duty não faz sentido para a Microsoft, diz ex-CEO da PlayStation

Segundo Jack Tretton, o melhor jeito de maximizar o lucro é "adotando a multiplataforma"

por Valdecir Emboava
Exclusividade de Call of Duty não faz sentido para a Microsoft, diz ex-CEO da PlayStation

Após a Microsoft anunciar a compra da Activision Blizzard por US$ 70 bilhões, muito se especulava sobre a permanência de Call of Duty em outras plataformas — mas, felizmente, a franquia continuará sendo lançada no PlayStation. Segundo o ex-CEO da gigante japonesa, Jack Tretton, a exclusividade no Xbox não faria muito sentido financeiro para a companhia norte-americana.

Em uma extensa entrevista ao IGN, Tretton opinou que a Microsoft teria muito a perder caso adotasse a exclusividade da franquia nas plataformas da casa, mas acredita que esse não será o caso.

Eu não acho que você verá os títulos se tornarem exclusivos da plataforma… Eu não acho que faria sentido financeiro para eles pegar um Call of Duty e torná-lo exclusivo no Xbox. Eles certamente não se comportaram dessa maneira no passado e acho que isso é verdade para todas as outras fusões e aquisições por aí.

Isso será feito apenas sob as asas da empresa adquirente, mas eles querem que a lucratividade seja maximizada. E a maneira de maximizar essa lucratividade é adotando a multiplataforma.

Jogos da franquia Call of Duty.
(FONTE: reprodução)

A previsão para a conclusão da aquisição da Activision Blizzard ficou para junho de 2023, pois o acordo precisa passar por uma fiscalização do governo norte-americano primeiro. Será que a Microsoft mudará de ideia sobre Call of Duty chegar à outras plataformas?

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