Diretor de Dying Light 2: “Aiden merece uma boa conclusão para seu arco”
Em entrevista com o MeuPlayStation, Tymon Smektala fala sobre inspirações de Dying Light e muito mais
Na última terça-feira (31), a Techland trouxe boas novidades para os fãs de Dying Light 2: o suporte ao conteúdo pós-lançamento do game continuará firme e forte em 2023. O roadmap desse ano inclui novos tipos de arma, eventos e uma história inédita.
Dadas essas notícias, o MeuPlayStation teve a oportunidade de entrevistar o diretor da franquia, Tymon Smektala. Nesse bate-papo, ele comentou sobre o futuro de Aiden Caldwell, protagonista do segundo game, bem como as inspirações do estúdio polonês.
Com a série tendo alcançado a marca de 30 milhões de cópias vendidas, não é difícil imaginar os próximos passos da Techland. E embora já esteja claro no roadmap de 2023 que a desenvolvedora seguirá focada em Dying Light 2, é fato que existe potencial para adaptar o game para o cinema ou TV — ainda mais com os sucessos de produções como The Last of Us (HBO) e Sonic: The Hedgehog. Smektala afirma:
Tenho certeza que Dying Light seria um grande filme, pois tem todos os elementos para isto — mundo único, identidade interessante e grande foco em cenas de ação. Imagine a perseguição da primeira noite no Dying Light original ou a exploração do hospital na missão ‘Markers of Plague’ em Dying Light 2. Seria animal!
Se já há espaço para pensar em uma adaptação cinematográfica, muito se deve ao primeiro título, que tinha “mais de 20 milhões de fãs”, nas palavras do diretor. Por conta disso, a Techland se sentiu pressionada a criar uma sequência que fizesse jus à franquia.
Claro que teve muita pressão, porque tínhamos mais de 20 milhões de fãs (na verdade, muito mais) esperando por um jogo que atingisse suas expectativas. Nos esforçamos muito para não desapontar e estamos compromissados a prestar suporte ao game por, pelo menos, cinco anos e, assim, fortalecer o legado da série ainda mais.
Para fortalecer esse legado, é claro, o estúdio polonês segue trabalhando em novidades. Em novembro de 2022, a empresa lançou “Bloody Ties”, a primeira grande expansão de Dying Light 2. E com a chegada do próximo DLC em 2023, a intenção é continuar a história de Aiden Caldwell, que terá uma “boa conclusão para seu arco” em algum momento.
Não posso dar detalhes disso ainda. Não por falta de conhecimento, pois sei dos detalhes do futuro de Aiden, mas é minha responsabilidade evitar divulgar spoilers para os jogadores. Vamos apenas dizer que a história de Aiden continuará, ele é um personagem que merece uma boa conclusão para seu arco.
Ainda falando de Bloody Ties, a expansão parece um playground pós-apocalíptico que mistura toda a insanidade dos humanos com a realidade daquele universo. Segundo Smektala, a criação da arena de combates, tema central do DLC, usou como base Mad Max e até o Cirque du Soleil.
Nos inspiramos em diversas coisas, a começar por Mad Max: Além da Cúpula do Trovão e terminando com os shows extraordinários de circo, do Cirque du Soleil. Esportes de luta, como o UFC, também nos inspiraram. Sentimos que todas as pessoas no mundo precisam de entretenimento — especialmente em um mundo sinistro como Villedor.
O diretor de Dying Light 2 seguiu comentando sobre as inspirações da Techland no game. O Revenant e o Goon, dois dos monstros mais temidos do título, vieram de doenças medievais, como a peste negra e a lepra.
É difícil apontar uma fonte, pois nossa equipe criativa se inspira de todos os lugares, como histórias em quadrinhos, filmes e fábulas infantis. Mas uma das inspirações foram doenças medievais, como a peste negra e a lepra — elas nos ajudaram a criar o design horripilante dos nossos infectados.
*: contribuiu para o artigo, Raphael Batista.
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