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[#PS4faz5]: uma linha do tempo dos cinco anos de PlayStation 4

Relembre as datas marcantes da história do console, lançado em novembro de 2013

por Thiago Barros
[#PS4faz5]: uma linha do tempo dos cinco anos de PlayStation 4

No próximo dia 15 de novembro, o #PS4faz5 anos de vida, e nada mais justo do que o Meu PS4 comemorar essa data com uma série de artigos especiais, não é mesmo? Já mostramos a vocês os cinco jogos preferidos da nossa equipe, e agora vamos lembrar momentos históricos do console, em uma linha do tempo.

Você vai recordar os principais destaques, ano a ano, desde o lançamento do console em 2013. Jogos, mudanças de software, novos aparelhos de hardware. Novidades de diversos tipos foram introduzidas durante esse período de cinco anos, e sem dúvidas, hoje o PlayStation 4 não é mais o mesmo daquele que chegou às lojas em 2013.

Vamos nessa? Afinal, recordar é viver!

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2013: Boom!

O PS4 foi revelado ao mundo em 2013, mas o trabalho nele começou bem antes: em 2008, ainda bem no auge do PS3. Em conjunto com a Bungie, a Sony trabalhou para desenvolver o melhor controle possível e preparou um kit de desenvolvimento, que já começou a ser enviado para desenvolvedores em 2012.

Então, em fevereiro de 2013, a empresa realizou um evento para revelar “o futuro do PlayStation”. Ali foi anunciado, oficialmente, o PlayStation 4, mas ainda sem detalhes. Alguns meses depois, na E3, vimos o PS4 pela primeira vez. O anúncio gerou grande empolgação no mercado, e a hype para o lançamento atingiu altos níveis.

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Andrew House apresenta o Playsatation 4 em evento da Sony.

Em agosto, já havia mais de 1 milhão de consoles adquiridos pela pré-venda. Só nas primeiras 24 horas dele no mercado, entre os dias 15 e 16 de novembro, mais 1 milhão de aparelhos foram vendidos só na América do Norte. No Reino Unido, foram 250 mil unidades em 48 horas. E isso tudo sem grandes jogos.

Os games de lançamento do console foram Knack e Killzone: Shadow Fall, além das versões “melhoradas” de jogos que já haviam acabado de sair no PS3, como Call of Duty: Ghosts,  Assassin’s Creed IV: Black Flag e Battlefield 4. Um lineup com pouco peso, mas que não atrapalhou as boas vendas do PS4.

No Brasil, houve polêmica pelo fato de a Sony ter lançado o PlayStation 4 custando “apenas” R$ 4 mil. O console chegou ao país em 29 de novembro, aproximadamente duas semanas após o lançamento nos EUA, mas custando mais de três vezes o preço dele por lá (US$ 400, cerca de R$ 1200 à época).

2014: Japão, acordo histórico com a China e remasters

Só que parece que o real ano de chegada do PlayStation 4 ao mercado foi 2014. Afinal, foi somente em fevereiro daquele ano que o console foi lançado no Japão e, além disso, foi feito um acordo histórico para a Sony. A empresa conseguiu autorização do governo chinês para comercializar o PS4 no país, que é bem restrito à tecnologias do tipo.

Em termos de games, os grandes destaques foram “remasters”. A versão de GTA V pra PlayStation 4 foi um sucesso, assim como The Last of Us Remastered. Mas também há boas novidades desse ano: o aguardado FPS futurista da Bungie, Destiny, e o exclusivo Infamous Second Son foram outros títulos que brilharam.

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Dragon Age: Inquisition, GOTY do ano, e Watch Dogs foram outros títulos de empresas third party que fizeram sucesso em 2014. O ano também marcou a chegada, ainda em versão beta, do serviço PlayStation Now aos EUA e o começo de testes do PlayStation Vue. Na Gamescom daquele ano, a Sony confirmou 10 milhões de PS4s vendidos.

E quem não lembra de P.T., suposto jogo de um estúdio independente que, na real, era só um Playable Teaser (teaser jogável) de Silent Hill, de Hideo Kojima? Infelizmente, o game acabou cancelado depois, mas experiência e a revelação do mistério por trás do título marcaram época.

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2015: Preços mais baixos (finalmente!)

E a queda de preços foi uma das principais notícias do PlayStation 4 em 2015. O valor de R$ 2599 foi oficializado no Brasil, quando o console passou a ser fabricado aqui. O restante do mundo também teve promoções, com valores mais em conta para ele, por exemplo, no Japão, na Europa e até nos Estados Unidos.

Isso rendeu muitas vendas. Em janeiro, a Sony revelou que havia vendido 18,5 milhões de consoles. Ao fim do ano, já eram mais de 35 milhões. E, após os testes em 2014, o PlayStation Now foi lançado, oficialmente, nos Estados Unidos, e entrou em testes para moradores do Reino Unido.

Aqui no Brasil, vivemos um momento bem bacana, porque a Sony enviou ao Meu PS4 um console do primeiro lote de videogames fabricados no país.

Mas vamos falar de jogos: 2015 foi o ano de The Witcher 3, aclamado como um dos melhores RPGs de todos os tempos e eleito GOTY. Mas não foi só isso. Tivemos a memorável chegada de Metal Gear Solid V, o último desenvolvido por Hideo Kojima, além do exclusivo Bloodborne (que esperamos a sequência até hoje).

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Ainda aguardamos a sequência do aclamado Bloodborne

Tivemos ainda diversos outros títulos de alto nível, como Batman: Arkham Knight, Until Dawn, Fallout 4 e Mortal Kombat X. Foi um ano em que o catálogo do PlayStation 4 ficou bem maior – e melhor. O sucesso foi tanto que, em junho daquele ano, o PS4 era responsável por 70% do marketshare de videogames na Europa.

2016: Adeus a Nathan Drake, PS4 Pro e PSVR

A despedida de Nathan Drake foi triste, mas genial. Uncharted 4: A Thief’s End foi um dos maiores jogos desse período de cinco anos de vida do PS4. Lançado em maio de 2016, o título encerrou de forma espetacular a história de um dos personagens que se destacou mais na história da PlayStation.

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O ano ainda marcou a volta do Agente 47, estreando na “nova geração”, com Hitman em formato episódico, e de Doom. Mas quem roubou a cena, ganhando até o GOTY, para surpresa de muita gente, foi o shooter Overwatch. Com gráficos cartunescos, e disputas frenéticas, ele conquistou milhões de usuários e faz sucesso até hoje.

Mas 2016 foi o ano do hardware. Três anos após lançar o PlayStation 4, a Sony criou duas novas versões dele. O Slim, mais fino, e o Pro, com suporte à resolução 4K e o hardware mais potente. Além disso, inovou e surpreendeu com seu próprio óculos de realidade virtual, o PlayStation VR, e lançou um novo modelo de DualShock 4.

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A empresa também liberou o Remote Play para computadores com uma atualização, deixando assim os jogadores aproveitarem seus games no PC, desde que usando a mesma rede de Internet a qual o PS4 estivesse conectado. Em termos de vendas, o console fechou o ano com mais de 50 milhões de unidades comercializadas.

2017: Aloy, 1 TB e HDs externos (finalmente!)

Apesar de já ter feito muita coisa e ter se popularizado bastante em 2016, o PS4 teve ainda fôlego para fazer um 2017 espetacular. Em janeiro, a Sony divulgou que havia vendido 53 milhões de consoles. No fim do ano, a marca era de 73 milhões. Incrível, não? Especialmente para o quarto ano de um produto.

E isso aconteceu em um ano onde o armazenamento passou a ser um problema. Com uma grande oferta de jogos de alto nível, os 500GB iniciais passaram a ser pouco. Por isso, a empresa relançou o Slim, com 1TB de HD, e passou a permitir também o uso de HDs externos conectados ao console. Uma nova versão do PSVR também foi lançada.

Para o Meu PS4, o ano foi super especial pelo fato de termos feito as nossas primeiras coberturas internacionais. Em junho, fomos à Los Angeles para a E3 2017, e no fim do ano fomos convidados para a PlayStation Experience, em Anaheim. Duas experiências incríveis, que vocês puderam acompanhar aqui conosco.

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2017 também marcou o nascimento de uma nova “cara” para a franquia PlayStation: Aloy. Horizon Zero Dawn, primeiro capítulo da nova IP da Guerrilla Games exclusiva para os consoles da Sony, foi um baita sucesso. Foi indicado ao GOTY, vendeu bem demais e tornou-se referência de gráficos e mundo aberto na geração.

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Entre os outros destaques do ano, aparecem Nier: Automata e Persona 5, títulos com características orientais, mas que fizeram muito sucesso também no Ocidente. O novo Persona, inclusive, também concorreu ao GOTY. Uncharted: The Lost Legacy, spin-off da série de Drake, com Chloe e Nadine como protagonistas, foi outro jogo marcante.

Vivemos ainda os sustos do inovador Resident Evil 7 em realidade virtual, vimos uma franquia Assassin’s Creed super criticada se reinventar e voltar a fazer muito sucesso com Origins e presenciamos o nascimento do sucesso de Fortnite. No fim das contas, 2017 foi um ano super positivo para quem tinha um PS4 em termos de games.

2018: Exclusivos e “o começo do fim”

Mas nada supera 2018. O ano teve três exclusivos de altíssimo nível. God of War, com Kratos retornando para uma aventura inesperada em outra mitologia e agora com filho, Detroit: Become Human, no esquema “filme interativo” super bem feito por David Cage na Quantic Dream, e claro, Spider-Man, com o Cabeça de Teia dando show em NY.

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Sem dúvidas, foi o ano do PlayStation 4. Até jogos que ainda nem foram lançados, mas foram anunciados, geraram buzz impressionante para o console: The Last of Us Part II, Ghost of Tsushima e Death Stranding. A expectativa por eles fez o PS4 estar em alta e ser bastante comentado durante o ano inteiro.

Assim como Red Dead Redemption 2. Um dos jogos mais aguardados dos últimos anos, ele teve uma campanha de marketing fortíssima da Rockstar Games com a Sony, e vem sendo aclamado por imprensa e jogadores. Não é exclusivo, mas está vendendo muito – além de motivar bastante gente a comprar um console.

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Também precisamos falar de Monster Hunter World, lançado em janeiro, que tornou-se recentemente o jogo mais vendido da história da Capcom, com 10 milhões de cópias, e outros títulos de peso, como Far Cry 5, Shadow of the Tomb Raider, Assassin’s Creed Odyssey e Soul Calibur VI.

Infelizmente (ou felizmente), porém, 2018 chega com a noção de que o console já está com seus dias contados. John Kodera, CEO da divisão de PlayStation, afirmou que o PS4 “está entrando na fase final de seu ciclo de vida”. Sendo assim, é provável que até 2020 ou 2021, tenhamos o PlayStation 5 entre nós.

Cinco anos de sucesso!

Mas enquanto isso, o PlayStation 4 segue vendendo muito bem, obrigado. Da última vez em que a Sony divulgou números das vendas, já eram mais de 86 milhões de unidades comercializadas. O que ajuda a confirmar que, nessa trajetória, o PlayStation 4 teve um sucesso absoluto no mercado.

Com exclusivos de muito peso como principal diferencial, a Sony honrou a promessa que fez lá no lançamento: de que o PlayStation 4 seria #4ThePlayers, ou seja, para jogadores. Além dos third-parties de sucesso dos últimos tempos, tivemos o diferencial de: Infamous, Horizon, Uncharted, God of War, Bloodorne, Spider-Man, Detroit…

Sem contar a enorme expectativa por títulos que ainda estão por vir, remasterizações de clássicos, como Shadow of the Colossus, Crash e Spyro (além de jogos mais modernos, como God of War III, GTA V e The Last of Us), o PlayStation VR, trazendo a alternativa da realidade virtual com games também de peso, como RE7, Doom e Skyrim.

Foram cinco anos de ótimas memórias e grande sucesso. Parabéns, e muito obrigado, Sony e PlayStation 4. E que venham muitos anos mais – com o PS4 e/ou seu iminente sucessor.

Confira todos os artigos do especial #PS4faz5: