Playerunknown’s Battlegrounds pode chegar ao PS4, diz estúdio

Playerunknown’s Battlegrounds é um sucesso sem precedentes na história recente dos videogames. Ainda em versão “early access” no Steam, o título da Bluehole Inc já vendeu mais de 13 milhões de cópias, superando gigantes como GTA V e Dota 2 em alguns quesitos. E os números se refletem também nas finanças da empresa que já é avaliada em US$ 4.6 bilhões de dólares.

Tantas conquistas despertaram o interesse de outros players no mercado como Microsoft e Sony. Chang Byung-gyu, fundador da Bluehole explicou em entrevista ao site Bloomberg que existem negociações para que o famoso PUBG seja lançado também para o PlayStation 4.

Mas antes que você se anime tanto, é importante destacar que isso só deve acontecer após o lançamento do game para Xbox One, no final deste ano. Chang reforçou que houve conversas com a dona do Windows muito antes e que ainda negocia com a Sony. Portanto, a estreia do game no PlayStation pode levar mais tempo, mas é bem provável que aconteça.

Do Brasil para o mundo

A história do criador de Playerunknown’s Battlegrounds, Brendan Greene, é bastante curiosa, para não dizer outra coisa.

Greene formou-se incialmente em designer gráfico e fotografias. Casou-se com uma brasileira e veio morar no Brasil, na cidade sul-mineira de Varginha. Foi aqui que ele começou a ter contato com a comunidade de mods e a desenvolver os primeiros esboços do sucesso mundial.

O relacionamento acabou em divórcio, deixando o irlandês com ‘uma mão na frente e outra atrás‘. A entrevista aponta que Greene não tinha dinheiro para comprar uma passagem de volta para seu país, tendo que trabalhar com criação de sites e filmagens de casamentos, ganhando cerca de R$ 1.000 por mês.

No PS4

A estreia do shooter-survival no PS4 deve levar algum tempo ainda. Alguns portais estrangeiros apontam para o ano de 2018, mas sem uma posição oficial do estúdio fica difícil projetar.

Por enquanto, os interessados no estilo podem tentar o modo Battle Royale de Fortnite como alternativa. Não é exatamente a mesma coisa, mas repassa um pouquinho da sensação.