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Diablo IV: Vessel of Hatred: vale a pena?

Vessel of Hatred é um conteúdo adicional de respeito, com uma nova classe poderosa e uma história reveladora

por Vinícius Paráboa
Diablo IV: Vessel of Hatred: vale a pena?

Diablo IV: Vessel of Hatred é a primeira expansão do RPG de ação que já está bastante consolidado no mercado. Mesmo assim, o DLC consegue trazer maior profundidade ao game, continuando a história da campanha principal, adicionando uma nova classe, uma nova região e, claro, mais itens para os jogadores grindarem ao máximo.

Com um bom tempo de gameplay na campanha (cerca de 12h), Vessel of Hatred deve agradar à comunidade, principalmente por conta da jogabilidade viciante com o Natispírito (ou Spiritborn). Além disso, traz elementos bastante conhecidos para os fãs da Blizzard: cinemáticas incríveis e lore atraente.

O Viajante, Mefisto e Neyrelle

A história de Diablo IV: Vessel of Hatred é uma continuação direta do final do game base, quando o Viajante e seus amigos acabam com a ameaça de Lilith. No entanto, tal confronto ainda deixou uma ponta bem solta: a ameaça do Senhor do Ódio, Mefisto.

Antes um aliado no jogo base — obviamente, porque Lilith pretendia devorá-lo —, Mefisto está trancafiado na Pedra das Almas, quer se libertar para espalhar o mal, mas segue lá por conta de Neyrelle, que foge com o objeto para (tentar) dar um fim nele. O problema é que a pedra vem corrompendo sua alma, além de causar destruição por onde ela passa. Sua jornada leva-a à Nahantu, a nova região adicionada ao DLC.

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Em Nahantu, o Viajante segue no encalço de Neyrelle para salvá-la de um destino terrível: perder sua essência. No caminho, o jogador encontra personagens marcantes, como Eru, um Natispírito pronto para ajudar a todos, Akarat, um espírito bondoso, e Urivar, guerreiro da igreja de Inárius e um dos vilões da trama.

Diablo IV: Vessel of Hatred é um bom exemplo de DLC que realmente se justifica, ao adicionar conteúdo relevante à história. O pacote dura cerca de 12h e entrega uma trama bem construída e engajadora, com cinemáticas belíssimas e personagens de destaque.

Ainda vale mencionar que pelo cliffhanger mostrado no fim, a Blizzard pode estar planejando mais DLCs para o jogo. Mas isto é mera especulação e não vamos dar spoilers, né?

Natispírito e Nahantu

Quando abordamos o gameplay de Vessel of Hatred, é impossível não afirmar que o Natispírito é a principal novidade. Ele é um guerreiro espiritual, que possui grande variedade de builds e, em questão de poder, deixa todas as outras classes no chinelo.

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Ao gastar pontos na árvore de habilidades de seu personagem, o jogador pode focar e mesclar seus atributos entre Jaguar, Gorila, Águia e Centopeia. Esses animais concedem skills baseadas em fogo e dano físico (Jaguar), defesa e resistência (Gorila), velocidade de ataque e dano crítico (Águia), e velocidade de movimento e veneno (Centopeia).

Na build desta análise, optamos pela Centopeia, para espalhar veneno com o “Toque da Morte”, mas ainda usando habilidades dos outros animais, como Pelego Reforçado (Gorila) e Surra (Jaguar). É bastante interessante explorar quais skills conversam bem entre si para extrair o potencial máximo do Natispírito, independente do caminho da sua árvore.

O Natispírito utiliza glaives, bastões e hastes como armas principais. Se esses armamentos ainda não forem o suficiente contra os seus inimigos, saiba ainda ser possível contratar ajudantes para lhe darem uma mãozinha — isto no Covil dos Mercenários, desbloqueado no early game do DLC. Eles possuem suas próprias skill trees, além de adicionarem uma camada de customização e estratégia ao gameplay.

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Outra novidade é o retorno das Palavras Rúnicas, colocadas nos seus equipamentos e que vêm em duas formas: ritual e invocação. Unir essas runas nos equipamentos torna o seu personagem ainda mais forte ou permite que ele use habilidades de outras classes. É um recurso interessante, dando ainda mais liberdade para o jogador na jogatina.

Vessel of Hatred também traz, como já citado, uma região nova a Diablo IV: Nahantu, lugar no qual os Natispíritos possuem uma profunda relação. Nesta selva tropical, os players encontram serpentes, demônios, templos, espíritos, vilas, dungeons e muito mais. A beleza do local, junto da cidade de Kurast (olá, fãs de Diablo II) chamam a atenção aqui.

Beleza esta que é um dos fatores mais incríveis do DLC. Os gráficos são simplesmente fenomenais. Desde os inúmeros efeitos de partículas aparecendo na tela — gerados especialmente pelas habilidades de Águia — até os diversos inimigos que vêm ao seu encontro… todos têm detalhes minuciosos. E o melhor de tudo: não há qualquer bug visual ou queda de FPS.

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Diablo IV: Vessel of Hatred: vale a pena?

Sim, vale. Diablo IV: Vessel of Hatred é um daqueles DLCs que se justificam, principalmente pela quantidade de conteúdo entregue. Não é apenas um pacote complementar, mas, sim, uma verdadeira expansão com uma história reveladora, que adiciona uma classe extremamente divertida de jogar, além de uma região vasta a explorar.

Chama atenção, especialmente, a variedade proporcionada pelo Natispírito no gameplay, com uma infinidade de builds que lhe servem (e funcionam). Talvez, a Blizzard precise pensar em nivelar o poder dessa classe, porque, se não, as outras cairão no esquecimento.

Não perca tempo e ajude Neyrelle na tarefa árdua de controlar Mefisto, para salvar Santuário do Senhor do Ódio. Uma coisa dá pra adiantar: você vai se viciar em Vessel of Hatred.

Veredito

Diablo IV: Vessel of Hatred
Diablo IV: Vessel of Hatred

Sistema: PlayStation 5

Desenvolvedor: Blizzard Entertainment

Jogadores: 1-3

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85 Ranking geral de 100
Vantagens
  • História é uma bela sequência para os eventos finais do jogo base
  • Natispírito é uma classe extremamente poderosa
  • Gráficos lindos
  • Variedade de builds e muito o que fazer
Desvantagens
  • Outras classes não parecem tão fortes quanto o Natispírito
Vinícius Paráboa
Vinícius Paráboa
Editor
Publicações: 5.661
Jogando agora: Dragon Ball: Sparking! Zero, Life is Strange: Double Exposure, Diablo IV, Sonic x Shadow Generations
Editor no MeuPlayStation. Fanático por Crash Bandicoot, God of War e pelo Grêmio.