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Treyarch, desenvolvedora de Call of Duty: Black Ops, quer mais inclusão no ambiente de trabalho

Estúdio publica comunicado nas redes sociais um mês após um dos chefes se afastar da companhia por assediar funcionária

por Jean Azevedo
Treyarch, desenvolvedora de Call of Duty: Black Ops, quer mais inclusão no ambiente de trabalho

A Treyarch, desenvolvedora da série Call of Duty: Black Ops e braço da Activision, viu Dan Bunting, um dos chefes do estúdio, se afastar da companhia após uma de suas funcionárias alegar ter sido assediada por ele. Agora, a empresa publicou nas redes sociais que busca deixar o ambiente de trabalho “mais inclusivo”.

A “Aliança de Trabalhadores da Activision” — fundada após casos de toxicidade da publisher virem a público —  compartilhou a publicação com os seguidores e parabenizou os responsáveis por tomarem a iniciativa. A carta diz o seguinte:

Nosso objetivo como estúdio é fazer jogos incríveis para o mundo curtir. Temos o privilégio de fazer esse esforço graças às pessoas da Treyarch: somos um estúdio que abrange profissionais espertos, talentosos e muito criativos que buscam o máximo de desempenho.

Na nossa cultura não há espaço para sexismo, assédio, racismo, intolerância, discriminação ou bullying. Conforme prosseguimos, fornecer um ambiente de trabalho seguro, diverso e inclusivo é a nossa principal prioridade.

Todos na Treyarch são atraídos pelo desenvolvimento de jogos pelo amor que temos pelo lado artístico dos videogames e à magia capaz de criar momentos importantes. Esse é um momento que importa e que nasce ao sermos melhores.

Carta da Treyarch foi escrita pelas próprias funcionárias

Segundo a produtora Miranda Due, o texto foi organizado e redigido pelas próprias mulheres do estúdio. Joanna Leung, designer sênior da companhia, disse saber das dificuldades na busca pela meta de ambiente, mas que já estão melhorando as condições por lá. Fique por dentro do que aconteceu.