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Pro-players de Call of Duty processam Activision em US$ 680 milhões

Membros da liga alegam que a empresa tem um monopólio ilegal sobre campeonatos de Esports

por André Custodio
Pro-players de Call of Duty processam Activision em US$ 680 milhões

Jogadores profissionais da liga Call of Duty se reuniram em uma ação federal contra a Activision. O processo gira em torno de US$ 680 milhões e sugere que a publisher estaria sustentando monopólio ilegal dos campeonatos de Esports.

De acordo com o Bloomberg, a ação foi movida pelo líder da Optic, Hector “H3CZ” Rodriguez e por Seth “Scump” Abner. Segundo eles, a publisher tomou “ações intencionais” para controlar o cenário, mas sem colaborar diretamente com qualquer equipe ou jogador dos esportes eletrônicos.

Esta ação surge do monopólio ilegal de 100% da Activision sobre — e acordos que restringem ilegalmente o comércio com relação a — ligas e torneios profissionais de Call of Duty.

Como resultado de suas inúmeras ações anticompetitivas, a Activision agora detém um monopólio ilegal de 100% sobre esse mercado lucrativo e outrora vibrante, utilizando poder de monopólio ilegal para impedir que possíveis concorrentes entrassem no mercado, bem como para coagir os outros participantes do mercado a concordar com termos financeiros exorbitantes.

Outros termos mencionados no processo incluem a cobrança de taxas pesadas para competir no CDL, com 12 equipes recebendo uma conta de US$ 27,5 milhões cada. Além disso, esses times teriam sido proibidos de apoiar ou promover qualquer outro torneio.

soldados camuflados de Call of Duty Black Ops: Gulf War em uma floresta densa
Fonte: Treyarch

Em resposta, um representante da Activision alegou que não há “mérito” no litígio. Ele prometeu se defender “fortemente” contra as alegações, tanto por não possuírem “base em fatos ou na lei”, quanto por serem promovidas como exigência de obter lucro de “milhões de dólares” por parte dos jogadores.