Jogos de PlayStation no PC são “uma grande oportunidade de crescimento”
De acordo com o diretor financeiro da Sony, Hiroki Totoki, parece que a gigante japonesa está feliz com a recepção do público na nova plataforma
Em uma teleconferência de resultados do terceiro trimestre do ano fiscal de 2021, o vice-presidente executivo e diretor financeiro da Sony, Hiroki Totoki, mencionou brevemente o relançamento de God of War. O executivo declarou que jogos de PlayStation no PC são “uma grande oportunidade de crescimento”.
Totoki mencionou as vantagens de levar os títulos first-party da gigante japonesa para outras plataformas. A companhia parece bastante satisfeita com a recepção do público.
O lançamento de nossas IPs para outras plataformas é uma grande oportunidade de crescimento para a Sony, como foi evidenciado pela versão de God of War no PC e outros jogos first-party.
E não é para menos que a empresa parece feliz com os resultados dessa estratégia. God of War conseguiu repetir a dose de sucesso do PlayStation no PC, se tornando a melhor estreia entre os exclusivos da Sony nos computadores.
Em seu primeiro final de semana disponível na Steam, mais de 75 mil jogadores simultâneos foram registrados. Além disso, segundo estimativa do SteamSpy (site que analisa todos os dados e estatísticas sobre jogos da plataforma da Valve) o game estaria entre 1 milhão e 2 milhões de unidades vendidas na plataforma.
Totoki fala sobre entrada da Bungie na PlayStation Studios
Na mesma teleconferência, o executivo também falou sobre a aquisição da Bungie por US$ 3,6 bilhões, desenvolvedora que agora fará parte da PlayStation Studios. Segundo ele, um terço do valor (US$ 1,2 bi) será destinado aos funcionários da produtora.
A Bungie é uma empresa privada, cuja maioria das ações são de propriedade de seus funcionários. Assim, o pagamento da contraprestação é estruturado para incentivar os acionistas e outros talentos criativos a continuar trabalhando na empresa após o fechamento da aquisição.
Aproximadamente um terço da contraprestação de US$ 3,6 bilhões pela aquisição consiste principalmente em pagamento diferido aos acionistas funcionários, condicionado à continuidade do emprego e outros incentivos de retenção.
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