Fortnite: Epic Games é processada por loot boxes “predatórias” de Salve o Mundo
Mais um para a conta da Epic Games.
A Epic Games foi processada por um residente da Califórnia na última quinta-feira com a justificativa de “esquema predatório” no modelo antigo das loot boxes épicas Lhamas no modo Salve o Mundo em Fortnite.
Steve Altes moveu uma ação contra a desenvolvedora ao alegar que a Epic encorajou os jogadores a compraram as Lhamas, enquanto que as chances de receberem itens épicos eram mínimas. Com isso, o recurso apenas beneficiaria a empresa.
Contudo, desde janeiro deste ano, a Epic Games alterou o formato das loot boxes Lhamas. A mudança aconteceu devido à investigação de Joseph Simons, da Federal Trade Commission, sobre as loot boxes. A alteração permite que os consumidores saibam as recompensas que os jogadores podem obter.
A queixa, claro, quer reparos anteriores à mudança, no entanto, é pouco provável que haja uma continuidade no processo em razão das alterações recentes do jogo.
Até o momento, a empresa não se pronunciou sobre o assunto.
Confira abaixo um trecho da ação:
Os jogadores, e principalmente os menores, são atraídos para a compra de Lhamas com a expectativa razoável de que uma compra resultará em um saque melhor. Os jogadores são encorajados a continuar comprando as Lhamas com a crença razoável de que a compra repetida levará à chance de receber um melhor saque e, portanto, melhora no desempenho do jogo. Por meio de falsas declarações e omissões expressas, a Epic comercializa as Lhamas como altamente propensas a conter itens valiosos que aumentarão o poder e as habilidades de um jogador no jogo Fortnite. Mas, na realidade, as lhamas não contêm o espólio esperado pelo consumidor.
Este não é o primeiro processo contra a Epic Games. A empresa já esteve envolvida em outros casos de alegação de plágio das famosas dancinhas.