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Embracer Group gasta mais com taxas de plataformas do que na produção de jogos

Conglomerado sueco segue como um dos grandes investidores na plataforma da Epic Games

por André Custodio
Embracer Group gasta mais com taxas de plataformas do que na produção de jogos

Envolvido com uma série de demissões em seus estúdios, o Embracer Group não estaria priorizando o desenvolvimento de jogos. De acordo com o CEO da empresa, Lars Wingefors, a companhia gasta mas com taxas de plataformas para financiar a competitividade.

Durante uma sessão de perguntas e respostas (via VGC), o executivo comentou sobre seus gastos para incorporar jogos na plataforma da Epic Games. Segundo ele, investir no setor permite que os jogadores tenham mais opções e “possam escolher” sem próprio ecossistema.

No final das contas, acho que é bom ter concorrência com a Steam, porque isso os coloca em alerta para oferecer a melhor experiência

Obviamente, gostaríamos de pagar menos taxas às plataformas. Na realidade, estamos pagando mais taxas às plataformas do que gastamos no desenvolvimento de jogos todos os anos, e se você pensar apenas nesse número, é uma loucura.

Então, há margens com as plataformas que eu preferiria ter na construção de mais jogos e mais algumas margens, mas acho ótimo que a Epic esteja lá tentando construir uma plataforma competitiva.

metro exodus
Fonte: Embracer Group

Nova política da Epic parece atrair Embracer Group

A sessão foi destinada a opiniões sobre a nova política de taxas da Epic Games. Através da iniciativa First Run, desenvolvedores de qualquer tamanho podem reivindicar 100% da receita com games caso concordem em tornar os projetos exclusivos da plataforma por seis meses.

Ao mesmo tempo, talvez os consumidores estejam a olhar para as coisas de forma diferente, que queiram poder escolher a sua plataforma. Por isso há muitas perspectivas diferentes sobre isso, e não quero aprofundar-me muito, mas acho que a concorrência em geral é grande.

A parceria do Embracer Group com a Epic Games já é de longa data. Em outras oportunidades, estúdios do conglomerado concordaram em limitar, por exemplo, a disponibilidade de Metro Exodus e de Dead Island 2 como exclusivos em serviços de PC.