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Elden Ring é inspirado em Dark Souls, mas busca evoluir a franquia com liberdade

Mundo aberto promete ser um dos principais diferenciais do novo game da FromSoftware

por Vítor Amorim Heringer
Elden Ring é inspirado em Dark Souls, mas busca evoluir a franquia com liberdade

Hidetaka Miyazaki, diretor de Elden Ring e considerado o “pai dos soulslikes”, concedeu entrevistas aos sites IGN e Famitsu detalhando o seu próximo lançamento. Segundo ele, o jogo se parecerá mais com a franquia Dark Souls, ao invés do último game da FromSoftware, Sekiro: Shadows Die Twice.

Esta declaração pode ser confirmada ao assistir o trailer divulgado no Summer Game Fest da última quinta-feira (10). O título possui estilo artístico e combate que se assemelham à famosa série do estúdio, mas, claro, o diretor garante a existência de evoluções.

Por exemplo, além das já conhecidas criações de personagens, coop e chefes opcionais, Miyazaki destacou que a exploração será totalmente diferente. O mundo aberto de Elden Ring possibilitará vasta liberdade para os jogadores, o oposto de Dark Souls, o qual conta com muitos caminhos, mas segue um padrão um pouco mais definido.

Existem as seis áreas principais das Terras Entre, e cada uma dessas seis áreas abrigará seu próprio mapa de calabouço principal, que novamente está perfeitamente conectado às Terras Entre si. Esses serão os domínios ou áreas dos principais chefes semideuses. A partir daqui, você pode explorar não apenas essas áreas de masmorras principais, mas também uma grande variedade de catacumbas, castelos e fortalezas, que estão espalhadas por todo o mapa. Eles têm uma variedade de escala e escopo, mas as masmorras principais são essas seis – essas são aquelas para as quais você irá em suas aventuras pelo mundo principal.

Imagens do mundo de Elden Ring com uma árvore brilhante no fundo
Apesar de se parecer com Dark Souls, a exploração deve ser o principal diferencial de Elden Ring. (FONTE: Reprodução/FromSoftware)

Também ao estilo Dark Souls, o diretor revelou que o próximo lançamento da FromSoftware não terá minimapa em masmorras fechadas. Todavia, um mapa do mundo estará disponível em ambientes abertos. “É divertido definir metas no mapa, desafiar lugares inexplorados e preencher o mapa”, disse o diretor.

Para explorar a grande região do jogo, Miyazaki garantiu viagens rápidas em Elden Ring, além da possibilidade de andar a cavalo, novidade em jogos da desenvolvedora. O objetivo é trazer “conforto e facilidade” para os jogadores.

Claro, queremos que os usuários aproveitem o aspecto da exploração e descubram o mapa por si próprios, mas também queríamos levar em conta esse nível de conforto e facilidade de jogo.

Perguntado sobre os famosos “Mimics” — baús que se tornam poderosos inimigos em DS —, o “pai dos soulslikes” disse que eles não voltarão para o novo título. No entanto, ele garante que “outras surpresas” estarão à espera dos jogadores.

Dificuldade de Elden Ring se assemelha a Dark Souls III

Um ponto que muitos se questionam sobre Elden Ring é em relação à dificuldade. Segundo Miyazaki, o jogo é mais parecido com Dark Souls III, ao invés de Sekiro: Shadows Die Twice — considerado o mais difícil da FromSoftware. O diretor destacou que várias opções “facilitarão” o game, como o multiplayer, espíritos de convocação e outras novidades.

Por fim, o diretor confirmou a volta da barra de resistência, esta não presente em Sekiro. Entretanto, ela terá “menos influência” no game.

Sim, a barra de resistência existe no Elden Ring, mas sentimos que ela tem menos influência no jogador em geral. Queríamos torná-lo menos restritivo e contribuir para esse nível de liberdade mais do que nossos títulos anteriores.

Elden Ring será lançado em 21 de janeiro de 2022 para PlayStation 4, PlayStation 5, Xbox One, Xbox Series e PC. O título pode durar pelo menos 30 horas, de acordo com Miyazaki.