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Chefe do Embracer Group: “às vezes temos que assumir a culpa”

Lars Wingefors admitiu que liderança deixou a desejar em alguns momentos

por Jean Azevedo
Chefe do Embracer Group: “às vezes temos que assumir a culpa”

Após um contrato avaliado em US$ 2 bilhões com a Savvy Games não se concretizar, muitos desligamentos e fechamentos de estúdios terem sido feitos em meio a uma crise na indústria, o chefe do Embracer Group, Lars Wingefors, resolveu tocar no assunto. Pelo jeito, ele assume a culpa de muitas coisas terem dado errado.

A companhia enfrentou nove meses de uma intensa reestruturação. Isso resultou na dispensa de cerca de 1.400 funcionários e no cancelamento de vários jogos ainda não anunciados. De acordo com ele, muitas críticas, internas e até internacionais, têm chegado à sua mesa e gerado preocupação.

Em entrevista ao GamesIndustry, ele disse o seguinte:

Como líder e proprietário, às vezes você precisa assumir a culpa. Tem sido doloroso. Mas ainda acredito no que fazemos, nas minhas equipes e na visão que estabelecemos. Também acredito que os mercados públicos, se fizermos isso direito, são um lugar fantástico para financiar seu negócio e acessar investidores e o mercado de dívidas.

Embracer Group agora tem três divisões

A reestruturação foi concluída com a divisão da empresa em três entidades, visando reduzir riscos e dividir responsabilidades. Wingefors, ao falar ao GamesIndustry.biz, defendeu suas equipes e líderes, destacando a crença na visão da empresa e a utilidade dos mercados públicos para financiamento. Entenda como ficou o Embracer Group!