Resumão: relembre a história de Horizon Zero Dawn
A origem, a missão e a motivação de Aloy antes de Forbidden West
A história de Aloy em Horizon Zero Dawn nos mostra a construção de uma verdadeira heroína. Se no início ela é apenas uma garota exilada ao lado de uma figura paterna, tudo muda conforme avançamos na narrativa. Horizon Forbidden West nos aguarda no dia 18 de fevereiro, e este é o melhor momento para relembrarmos como tudo começou.
Para entender como os acontecimentos se encaixam na sequência, saber quem é Elisabeth Sobeck e como o projeto Zero Dawn nasceu é fundamental. Que tal relembrarmos um pouco de tudo isso?
Um pequeno contexto
Antes de mais nada, é bom situá-los sobre o estado atual do universo onde se passa Horizon Zero Dawn. O jogo é ambientado em um mundo pós-apocalíptico, mil anos no futuro, onde máquinas hostis dominam a natureza. Os humanos, por sua vez, vivem em tribos e, além de lidarem com as criaturas, ainda precisam resolver conflitos entre si.
Esses monstros de metal não podem — ou não deveriam — ser controlados por pessoas. Na sociedade existem caçadores responsáveis por expedições, para adquirir recursos e mais conhecimento sobre as máquinas. Combinados com uma civilização antiga com pouca tecnologia, esses problemas crescem de forma descontrolada no decorrer da narrativa.
Aloy, a exilada
Aloy não foi criada como uma criança comum. Ao lado do exilado Rost, seu tutor e figura paterna, a órfã é tratada com desdém pela tribo dos Nora, onde os aldeões idolatram a natureza como “Mãe-de-Todos”. A personagem-chave de Horizon Zero Dawn não tinha mãe, então, foi vista quase como uma maldição.
Em um belo dia, a pequena encontrou um aparelho dentro de uma instalação antiga. Desde então, a menina consegue ativá-lo e obtém informações dos robôs que ameaçam a humanidade. Esse dispositivo, chamado de Foco, acaba sendo de grande ajuda para sua evolução e preparação para o ritual de aprovação dos Nora.
Em sua infância, sem entender o motivo de ser ignorada por todos, ela cresceu desejando respostas sobre o seu passado. Para buscá-las, Aloy precisa atingir uma certa idade e disputar um torneio onde só os melhores sobrevivem.
Enfim, uma caçadora Nora
Desde pequena, Aloy já sabia o preço a ser pago para se tornar uma caçadora. Ela nunca mais poderia falar com Rost — não na frente dos aldeões, ao menos, já que ele ainda continuaria como exilado. Mesmo assim, ela decide se apresentar na provação.
Durante as festividades no vilarejo, a ruiva esbarra com Olin, um espião, este com um Foco idêntico ao seu, mas nenhuma atitude suspeita chamou sua atenção. Ao fim da prova, sua tribo é atacada por membros dos Carja das Sombra, um outro clã bem mais feroz.
Aloy luta bravamente, consegue salvar alguns, mas acaba ficando em perigo, sendo salva por Rost, que acaba perdendo sua vida em cenas bem dramáticas.
A origem de Aloy é revelada
Após vencer o torneio, a campeã descobre um pouco mais do seu passado e uma ligação com uma mulher chamada Elisabeth Sobeck. A matriarca explica que uma porta na montanha – fechada no momento – simplesmente se abriu e lá estava Aloy, um lindo bebezinho.
Por outro lado, sua conexão com a tal desconhecida não fica claro, muito menos porque os invasores vieram buscá-la. Diante disso, ela parte como emissária em busca de outras tantas respostas.
Rumo à Meridiana
A caçadora Nora vai para Meridiana, cidade dos Carja, onde é recebida por Erend, outro viajante presente na provação, e começa a investigar a casa de Olin. Lá, eles descobrem que o suspeito tinha sido coagido por um grupo chamado Eclipse e uma entidade batizada de HADES.
A partir desse ponto da história de Horizon Zero Dawn, a jovem começa a entender uma possível ligação com Elisabeth.
Sylens, o invasor de focos
O Foco de Aloy é “invadido” após novas revelações. Uma voz desconhecida começou a guiá-la para descobrir mais detalhes sobre o passado da civilização antiga, a origem das máquinas e, claro, o papel da personagem em meio a tudo isso.
O próximo passo foi se dirigir até uma instalação cercada por soldados do Eclipse. Após passar pelos obstáculos das ruínas de um antigo laboratório, um pouco de como o apocalipse começou é revelado em uma gravação antiga.
As máquinas foram criadas por Ted Faro, fundador de uma empresa de robótica. As invenções não tinham como objetivo virarem instrumentos de guerra, mas os robôs começaram a servir a um propósito mais lucrativo. Com armas e uma I.A. super avançada, Faro perdeu o controle de suas criações, buscando ajuda de Sobeck. A cientista menciona o projeto “Zero Dawn”, uma “ideia para acabar com as ameaças”.
O ajudante de HADES
Antes de partir para sua próxima missão, a caçadora precisou intervir na comunicação do Eclipse. Ao adentrar em uma das bases para hackear um Pescoção (máquina que lembra uma girafa), a moça acaba encontrado o “Demônio Metálico”: HADES. Sylens, que a guiou até lá, sabia do perigo, mas julgou a tarefa necessária e omitiu a presença da entidade no local.
GAIA e o projeto Zero Dawn
Em outra instalação, Aloy descobre que o projeto Zero Dawn nada tem a ver com armas ou coisa do tipo. A real intenção do sistema idealizado por Elisabeth Sobeck era preparar o planeta para o cenário pós-apocalíptico e trazer a vida de volta à Terra após alguns anos.
Para fazer isso, um mecanismo chamado GAIA foi formado por diversos programas capazes de combater silenciosamente a extinção da flora e fauna no planeta. Desenvolvida por Sobeck, a interface criou sentimentos, aprendeu sobre tomadas de decisão e tinha um plano reserva caso alguma ideia não saísse como o planejado: HADES.
HADES é o responsável por resetar o que GAIA fizer de errado. Se uma determinada vegetação não sair do como planejado, HADES a destruirá para o sistema então fazê-la da maneira correta.
Outros subsistemas eram responsáveis por criar máquinas capazes de repôr a vegetação, despoluir rios, e até “gerar humanos”. Uma das divisões de GAIA contava com uma programação focada no crescimento de uma nova espécie. Não apenas criá-los, os pesquisadores também se preocuparam com a educação e fizeram o APOLLO.
No entanto, Aloy estranhou o fato de alguns pontos dessa história não estar tão conectados assim. Ainda existiam humanos, as máquinas mortíferas só estavam sendo “ressuscitadas” manualmente pelo Eclipse com o uso da corrupção.
Após descobrir mais sobre o Zero Dawn, ela escapa com a ajuda de Sylens, indo rumo a sua tribo.
GAIA foi destruída?
A emissária dos Nora chega a tempo de evitar uma catástrofe enviada por um dos governantes do Eclipse à tribo dos Nora e revela ter encontrado a chave para adentrar a Montanha onde ela foi encontrada.
Lá, ela finalmente entende sua origem. GAIA foi invadida por HADES e em um recurso final de autopreservação, um clone de Elisabeth Sobeck – criadora de todo sistema – foi gerado. Esta cópia é a própria Aloy, que precisa desligar HADES para o Zero Dawn finalmente começar.
Ao sair da montanha, uma espécie de berçário do projeto, a personagem parte para descobrir mais sobre a instalação GAIA PRIME e o destino de Sobeck.
A ligação entre Horizon Zero Dawn e Forbidden West
Na última instalação, Aloy entende que sua “mãe” se sacrificou para neutralizar uma invasão de máquinas em GAIA PRIME. Mais a frente, ela descobre uma última tentativa de Ted Faro para “ajudar” a humanidade.
Faro simplesmente deletou APOLLO, subsistema responsável por todo conhecimento aprendido pela humanidade. Sylens então reaparece e revela ter ajudado HADES no passado, dando indícios de uma possível relação entre ambos.
Quando GAIA se autodestruiu para impedir a entidade de assumir o controle, as atenções do Demônio Metálico automaticamente se voltaram para o clone de Elisabeth Sobeck, única capaz de pará-lo, e uma batalha épica começa.
Com uma lança dada por Sylens, Aloy desativa HADES em uma luta apoteótica, as criaturas metálicas se desligam e a caçadora Nora descobre, finalmente, mais sobre sua “mãe”.
No fechamento de Horizon Zero Dawn, uma fagulha de HADES escapa misteriosamente, deixando pistas para a continuação, o Horizon Forbidden West.
Agora que você já está por dentro de Horizon Zero Dawn…
Horizon Forbidden West promete reparar as pontas soltas do enredo e oferecer uma experiência ainda abrangente e dar continuidade a toda essa narrativa.
A campanha terá uma duração bem parecida com a do primeiro, segundo o diretor da Guerrilla Games e, de acordo com uma prévia antecipada, 0 game vai ser impressionante.
Assim como Zero Dawn, a aventureira terá de enfrentar novas espécies de máquinas, tribos, desvendar segredos e até tentar buscar uma cura para uma misteriosa praga.
Horizon Forbidden West já está pronto para ser lançado e não vai sofrer atrasos. E se você mal pode esperar para descobrir os próximos passos de Aloy, fique de olho na pré-venda.
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