Bastão: entenda as novidades do combate de Death Stranding 2
Não, Death Stranding 2: On The Beach não é só (mais) um simulador de caminhada! Prepare-se para a guerra!
Death Stranding 2: On The Beach segue sendo um jogo sobre conexões. Só que, dessa vez, a corda dá lugar ao bastão – como Hideo Kojima vem sempre dizendo, desde o game anterior, em referência à “Nawa”, de Kobo Abe. Se antes nossa função era “apenas” ligar o mundo, agora também passa bastante por repelir quem pode ser uma ameaça a isso.
Se você reclamou de Death Stranding ser um Simulador de Caminhada e esperava mais ação, certamente vai achar que o segundo jogo é uma evolução. Agora, temos mais inimigos, mais armas e muito mais possibilidades de fazer o incrível universo criado pela Kojima Productions ser mais desafiador do que nunca.
Primeiro, vamos falar sobre os inimigos: EPs, humanos e Robôs Fantasmas. E, claro, os subgrupos de cada um.
Entre as EPs, que são aquelas criaturas misteriosas que “geraram”o Death Stranding, estando mortas, mas presas ao mundo dos vivos, temos três tipos: Vigias, Caçadores e Apanhadores. Os primeiros são aqueles que observam os locais infestados e aparecem assim que a chuva quiral cai. Se eles te virem, acionam os Caçadores, que vêm de poças de alcatrão para te pegar e te colocar para enfrentar um dos Apanhadores.
Estes, claro, são os mais desafiadores: monstros gigantes que podem causar obliterações se te derrotarem. Só não te matam porque, feliz ou infelizmente, Sam é um repatriado, então ele não pode morrer – sempre acaba retornando para o seu corpo depois de uma rápida passagem pela Praia. Até aqui, nada de novo, né? Calma, Death Stranding 2 vai te surpreender!
Pois bem, agora há um novo tipo de EP, as Sentinelas, que aparentemente são uma variante dos Vigias, resultado de um processo evolutivo. Os Caçadores também evoluíram, com uma variante dourada, ainda mais poderosa do que seus irmãos. Ainda usando o alcatrão, as Criaturas Quirais, que parecem aranhas/ratos ou pássaros, também trazem um novo nível de desafio (mas, nesse caso, quase sempre é melhor só fugir).
Entre os humanos, temos os Ladrões no México, bem parecidos com os MULAs da UCA, os Bandidos, que são um grupo australiano que se opõe à implementação da rede quiral no país, e os Sobrevivencialistas Armados, que são os mais fortes, com armas bem avançadas e letais, que também são contra a chegada da APAC à Oceania em Death Stranding 2.
Por último, mas não menos importante (pelo contrário), temos aquelas máquinas iradas que vimos nos trailers sob o comando de Higgs. São os Robôs Fantasmas, entidades mecânicas que parecem misturar capacidades das EPs e humanos, com características bem únicas de combate – com movimentos rápidos, excelente combate corpo a corpo e também um monte de diferentes formas (Vigia, Lâmina, Caixão e por aí vai). De soldados e grandes chefes.
Como fazer para encarar tanta coisa? Seu arsenal também está mais forte do que nunca!
Pistola, Boleadeira, Fuzil, Escopeta, Metralhadora, Canhão de Alcatrão, Canhão de Choque, Lança-Granadas, Lança-Foguetes, Granadas, Hologranadas, Arma Flutuante, Cão-Mina, Bumerangue Hemático… Ufa! Tem para todos os gostos. Combate mais furtivo, encontro corpo a corpo, itens que só funcionam com determinados inimigos… É um banquete para quem quer ação, ação e mais ação.
Sem contar seus equipamentos, como Luvas de Combate, Botas de Combate, Esqueleto de Combate… Tudo pode ser equipado para deixar Sam ainda mais forte na hora de enfrentar estes desafios. E acredite: você vai precisar. Nos momentos finais, então, as coisas ficam realmente intensas. Não daremos spoilers, mas há vários momentos de lutas desafiadoras e épicas em Death Stranding 2. O combate com Neil, por exemplo, é inesquecível.
Death Stranding 2: vale a pena?
Dizem que, de gênio e louco, todo mundo tem um pouco. Bom, talvez Hideo Kojima tenha mais do que “um pouco”. E Death Stranding 2: On The Beach não poderia ser fruto de uma mente que não fosse a dele. “Maluca”, sim, mas também excepcional e única na história dos videogames.
O jogo, assim como o seu antecessor, “não é para todo mundo”, tanto pelo gameplay quanto pela história, entretanto entrega exatamente o que se espera de um “Hideo Kojima game”. Louco e genial. Furtivo e visceral. Empolgante, também emocionante. Divertido, também instigador. O pacote completo. Abordando temas importantes e polêmicos, com personagens marcantes e inovações em cima de inovações.
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