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Testamos na BGS 2017: T-GT, novo volante da Thrustmaster

Agora o bicho vai pegar!

por Hugo Bastos
Testamos na BGS 2017: T-GT, novo volante da Thrustmaster

Há alguns meses, o Meu PS4 noticiou o lançamento do volante T-GT, da fabricante de periféricos Thrustmaster (a matéria completa você pode conferir aqui). Naquele momento, a robustez do aparelho, as especificações arrojadas, e o alto valor de investimento, chamaram a atenção.

Surpreendentemente, o periférico está disponível para testes na Brasil Game Show, que acontece entre os dias 11 e 15 de outubro, em São Paulo. E o Meu PS4 teve a oportunidade de realizar testes no volante, para aferir, em primeira mão, quão bom ele pode ser. O jogo utilizado para tal foi Gran Turismo Sport.

Alerta de spoiler: supera as expectativas.

A fera

Na matéria acima citada, foram detalhados diversos detalhes técnicos do aparelho. Dessa forma, focaremos no conjunto em si, e seu desempenho como apresentado nos testes. E logo de cara, já se percebe que este não é apenas um mero “brinquedo”. A começar pelo conjunto. Que, sem dúvida, é seu ponto alto.

O volante é firme. Sendo até mesmo mais “austero” que determinados veículos convencionais. Sua movimentação é pesada, firme, e não deve em nada para seu irmão mais novo, T-500 RS. No entanto, possui um diâmetro um tanto curto, o que pode não agradar alguns, e atrapalhar a outros.

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O volante é ergonômico, construído com materiais de primeira linha. Fonte: Divulgação

Isso em nada afeta seu desempenho. Cita-se a facilidade de acesso aos botões, a sua manobrabilidade e acessibilidade aos jogadores. As borboletas do câmbio são firmes à pegada e não aparentam qualquer fragilidade. E a posição dos cabos na instalação, ponto importante (especialmente a quem tem cômodos pequenos) é estrategicamente elaborada.

Acelerador, freio e embreagem

A parte de baixo do equipamento também corresponde às expectativas. Sua colocação é facilitada pela possibilidade de adaptação. O material dos pedais é sólido e resistente, sua instalação não é complicada, e por fim, são bastante atraentes.

No entanto, o fato de estarem de forma equidistantes um do outro pode dificultar o acionamento do pedal do freio, por exemplo. Sendo o pedal do meio, e dependendo de como o conjunto está instalado, o cockpit pode atrapalhar a frenagem do carro, e atrapalhar a vida do piloto.

Levando o T-GT para correr

Apesar de as especificações técnicas estarem a altura do que foi anunciado, os testes “de campo” mostraram o verdadeiro poder do equipamento. E este é monstruoso. Sem sombra de dúvidas, a barreira entre o real e a simulação se torna ainda mais tênue.

O volante reproduz ao jogador até as menores variações de terreno. Zebrados, grama, cascalho, tudo pode ser sentido na coluna de direção. Pilotar com o T-GT não é como se divertir em máquinas de arcade de fliperamas. O periférico responde com seriedade ao que se passa na pista

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O volante é confortável, tem uma resistência satisfatória e uma resposta absurda. Pena ser um pouco desconfortável. Fonte: Divulgação

Rode o carro e a coluna de direção irá ser forçada a rodar junto, necessitando de habilidades do piloto para retomar o controle. Freie, e a sensação de derrapagem se fará sentir. Curvas fechadas, abertas, batidas contra outros veículos e proteção das pistas. Sem a menor sombra de dúvidas, um verdadeiro equipamento profissional.

E no fim…

Quaisquer que fossem os motivos para não se comprar este volante, sem contar o seu valor, acabam após testa-lo por alguns minutos. O equipamento é, sem dúvidas, melhor do que se alardeia. Uma grande evolução do seu antecessor, e certamente um item obrigatório aos amantes de jogos de corrida.

Obviamente, o fato de ter sido desenvolvido especificamente para Gran Turismo Sport (apesar de poder ser utilizado em outros) influencia no resultado final. Mas ainda assim, é uma obra-prima entre seus pares.

Se dinheiro não for um impedimento, ou se considera comprar o melhor equipamento que puder, invista no T-GT sem qualquer sombra de dúvidas.