Take-Two diz que colocar jogos em serviços de assinatura no lançamento “não faz sentido”
Segundo o CEO Strauss Zelnick, isso não é nem um pouco viável para a companhia, economicamente falando
Disponibilizar títulos no lançamento através de serviços de assinatura é um assunto que vem gerando muitos debates acalorados ultimamente. Jim Ryan, chefão da PlayStation, não parece muito receptivo a essa ideia, pois julga que a qualidade dos jogos cairia com isso. Já o CEO da Take-Two, Strauss Zelnick, acredita que “não faz sentido” no ponto de vista econômico.
Em entrevista ao GamesIndustry.biz, Zelnick se mostrou adepto a ideia do recurso: “nós apoiamos vários serviços de assinatura e estamos felizes em fazer isso”. Porém, ele pontua que economicamente falando, não é um caminho a se seguir.
Não podemos dar ao luxo de virar nossos negócios de cabeça para baixo de uma forma que não faz sentido economicamente. Portanto, sempre tem que haver uma interseção entre o que o consumidor quer e o que o editor é capaz de fazer. Não faz sentido fazer isso para propriedades de primeira linha em nossa opinião.
Mas isso não é uma regra e não está escrita em pedra. O executivo responsável pela Take-Two sugere que esse cenário pode mudar no futuro, mas isso vai depender da demanda do consumidor.
Esta empresa não opera com base na opinião de uma pessoa, incluindo a minha, então quando fizer sentido apoiaremos serviços de assinatura. Se é onde o consumidor quer estar, é onde estaremos.
Vale lembrar que o único título publicado em day one pela 2K (pertencente à Take-Two) em um serviço foi Outer Wilds no Xbox Game Pass. Fora isso, outros jogos da Rockstar, como GTA V e Red Dead Redemption 2 passaram por lá — mas não no primeiro dia.
Para CEO da Take-Two, empresas que investem em blockchain podem se dar mal
Na mesma entrevista ao GamesIndustry.biz, Zelnick também afirmou que empresas que investem em blockchain podem acabar se dando mal, pois são negócios pouco seguros. Confira os detalhes!