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The Sinking City retornará a PS Store após Nacon vencer disputa judicial

Nacon vence disputa judicial em primeira instância, mas processo da Frogwares deve continuar

por Vinícius Paráboa
The Sinking City retornará a PS Store após Nacon vencer disputa judicial

The Sinking City, um jogo de terror da Frogwares, retornará a PS Store em breve. O título foi retirado da loja virtual após o estúdio abrir um processo contra a Nacon (publisher), por supostamente não receber € 1 milhão em royalties. Entretanto, a distribuidora venceu a primeira instância da disputa judicial, que deve continuar.

O game já está disponível na Xbox Store e o mesmo ocorrerá na loja da Sony e na Steam em datas posteriores. Isto é resultado da decisão tomada pelo Tribunal de Recurso de Paris (Paris Court of Appeal) em 28 de outubro, que determinou que ao remover o jogo, a produtora “havia rescindido seu contrato de forma ilegal”.

A corte afirma que o acordo deve continuar até uma nova decisão ser tomada sobre se a Nacon violou seu acordo, como a Frogwares alega. A desenvolvedora foi ordenada a não tomar ações adicionais que pudessem afetar o tal acordo.

A publisher divulgou um comunicado e comemorou a determinação do tribunal. Para a companhia, “ninguém deve ficar refém da situação” e assim, The Sinking City dará as caras novamente nas lojas virtuais.

Confirmada as expectativas por esta decisão e independentemente do tempo necessário para resolver a disputa, a Nacon continua a sua ação em defesa dos seus direitos e procedeu à execução desta decisão judicial solicitando às plataformas e sites que recolocassem The Sinking City online para que ninguém fique refém da situação.

O começo da batalha judicial por The Sinking City

De acordo com o site oficial da Frogwares, o caso começou quando a Nacon assinou um acordo para pagar os produtores por em marcos de desenvolvimento. Apesar das metas atingidas, a empresa atrasou as transferências.

Em seguida, a publisher exigiu os códigos-fonte de The Sinking City como se fossem uma propriedade sua e, quando a desenvolvedora se recusou a entregá-los, houve uma paralisação dos pagamentos por quatro meses. Quando o jogo ficou pronto, os contratos anteriores foram cancelados e a produtora não lucraria um tostão com o game.