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Take-Two pode ter demissões para economizar US$ 50 milhões

Segundo o CEO Strauss Zelnick, a empresa não está planejando uma “redução ampla” da sua força de trabalho

por Valdecir Emboava
Take-Two pode ter demissões para economizar US$ 50 milhões

Em seu mais recente relatório fiscal, referente ao último trimestre (que se encerrou em dezembro de 2022), a Take-Two revelou que planeja economizar US$ 50 milhões. O “programa de redução de custos” pode incluir até demissões na empresa.

Em entrevista ao GamesIndustry.biz, o CEO Strauss Zelnick disse que a companhia não planeja uma “redução ampla” em sua força de trabalho. Ele afirma que a gerência está indo de “departamento em departamento” para tentar “impulsionar a eficiência”.

À luz do cenário atual e do forte compromisso da Take-Two com a eficiência, a empresa está implementando um programa de redução de custos que deve render mais de US$ 50 milhões em economia anual, que começará a ser realizada no quarto trimestre de seu ano fiscal de 2023.

O programa inclui pessoal, processos, infraestrutura e outras áreas, tendo como foco principal as funções corporativas e editoriais.

Simbolo da Take-Two com personagens de GTA e Red Dead ao fundo
(FONTE: reprodução)

O motivo da atual estratégia da Take-Two é atribuído às baixas vendas de seus jogos mais recentes. Embora Marvel’s Midnight Suns, PGA Tour 2K23 e New Tales From the Borderlands foram alguns dos maiores lançamentos durante o trimestre, nenhum deles parece ter arrecadado o suficiente.

Por outro lado, os títulos mais fortes durante o período foram NBA 2K22, NBA 2K23, GTA V, Red Dead Redemption 2, Merge Dragons e Toy Blast. O quinto game da franquia GTA, inclusive, ultrapassou as 175 milhões de unidades vendidas.

CEO da Take-Two atribui desempenho às condições macroeconômicas

Mesmo que os lançamentos da Take-Two tenham tido “bom desempenho, boas notas e aclamações da crítica”, a razão para a baixa atuação fiscal da companhia é atribuída às condições macroeconômicas.

Estamos vendo uma queda em termos de demanda, principalmente para produtos de console e gastos recorrentes do consumidor relacionados a esses produtos.

Será que vem uma onda de demissões em massa por aí? Por enquanto, o jeito é aguardar.