Notícias

Serviços de assinatura não devem ultrapassar vendas de jogos, acredita Take-Two

Serviços de assinatura não serão a "principal forma do entretenimento interativo", diz Take-Two

por Vinícius Paráboa
Serviços de assinatura não devem ultrapassar vendas de jogos, acredita Take-Two

Muita gente acredita que o cloud gaming é o futuro dos jogos, mas a Take-Two Interactive é bastante cética em relação à tecnologia. Para a editora, serviços de assinatura até têm bastante potencial, porém não ultrapassarão as vendas de games avulsos.

Durante a última reunião com os investidores, o diretor executivo da companhia, Strauss Zelnick, foi questionado se o modelo se tornará a principal forma de negócio no futuro. Entretanto, assim como já havia dito em setembro, ele não crê ser o caso.

Estamos céticos que serviços de assinatura serão a única ou a principal forma do entretenimento interativo a ser distribuída. E isso é devido à maneira como as pessoas as consomem, além dos preços para adquirir um jogo. É muito, muito baixo na nossa análise. Acho improvável que esses serviços ultrapassem a venda direta de games como principal modelo de negócio.

Por outro lado, Zelnick também afirma que a Take-Two já apoia o cloud gaming. Na opinião dele, a editora não retirará seus títulos dos catálogos dos serviços de assinatura já existentes, embora não pense em criar um próprio – como a Electronic Arts fez com o EA Play, por exemplo.

Já apoiamos serviços com jogos de catálogo e acredito que continuaremos fazendo isso. No final do dia, os consumidores decidirão isto e estaremos onde eles estiverem.

De qualquer forma, muitas empresas ainda têm a ideia de “cloud gaming é o futuro”. O Google Stadia parece ser o defensor mais forte dessa abordagem, enquanto o PlayStation Now é o precursor da Sony.