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Produção de Dying Light 2 estaria “uma bagunça”; Techland nega

Projeto estaria tendo problemas com a história, gameplay e outros

por Vinícius Paráboa
Produção de Dying Light 2 estaria

Dying Light 2 é um dos projetos mais ambiciosos na indústria dos games atualmente. Mas mesmo com tantas expectativas, sua produção não parece estar indo bem. O site polonês “Polski Gamedev“, que conversou com funcionários da Techland, revela diversos problemas na empresa. Desentendimentos internos, confusão na direção e trocas de elementos in-game vêm afetando o título.

A usuária do Twitter, “LotteMakesStuff“, postou uma tradução da notícia. De acordo com os empregados, a liderança do estúdio vem criando um ambiente de trabalho tóxico com práticas de crunch. Além disso, os superiores andam chamando eles de “idiotas”.

Dying Light 2 está uma bagunça total. Primeiro, nos focamos na história, depois focamos no gameplay… mecânicas de game que não param de mudar. A moral está no nível mais baixo de todos os tempos, a liderança não tem ideia do que fazer.

Conflitos na liderança de Dying Light 2

Dying Light 2

O artigo também relata que dois dos principais nomes da Techland estão por trás do estado ruim do jogo: o escritor Chris Avallone e o diretor criativo Adrian “Pyza” Ciszewski. Segundo um dos funcionários, o primeiro estaria com muita responsabilidade em seus ombros.

Chris é uma pessoa que fez muito pela Techland. A liderança confia nele e deu um papel cheio de responsabilidades, nas quais ele não é muito bom. Você precisa de uma certa mentalidade e conjunto de habilidades que ele não possui. Ele não é idiota, mas tem muito peso em seus ombros. Ele precisava fazer quests para uma região, porém nenhuma delas era apropriada para nosso jogo. Parecia que Chris estava criando missões para Fallout: New Vegas.

Pyza, por sua vez, estaria causando problemas na história. De acordo com os empregados, existe uma “guerra” no desenvolvimento de personagens, suas motivações e certas quests.

Nosso diretor criativo tem a filosofia de “criar através da situação”. Toda vez que ele fez uma decisão final, voltou atrás. As pessoas trabalharam muito pensando que quase tinham terminado, mas nunca alcançaram à linha de chegada. Isso acaba com elas.

Demissões na Techland

Tais conflitos estão resultando em demissões ou em funcionários optando por deixar a Techland voluntariamente. Cerca de 50 pessoas já saíram do estúdio por causa do ambiente tóxico ou da má administração. Mesmo assim, outros preferem ficar para adicionarem um título de renome em seus respectivos portfólios. Além disso, os bônus não serão pagos a não ser que fiquem até o fim do projeto.

Estúdio nega desenvolvimento ruim

Após a repercussão do artigo, a Techland se pronunciou através de sua diretora de relações públicas, Ola Sondej. Segundo ela, Dying Light 2 “está em boa forma (e boas mãos)”. Além disso, ela garante que a tradução do artigo não é correta.

O jogo não tem data de lançamento definida.