Mais de 20 funcionários saíram da Activision Blizzard após casos de assédio virem a público

Após a abertura do processo por assédio e discriminação no trabalho, em julho, mais de 20 funcionários saíram da Activision Blizzard. A informação vem de Fran Townsend, diretora de conformidade da empresa, em entrevista ao Financial Times (via Kotaku).

Segundo ela, outros 20 profissionais enfrentaram mais tipos de ação disciplinar. Além disso, promete agir para punir pessoas que tiveram más condutas na companhia, independente do cargo.

Não importa qual sua posição é ou qual o seu trabalho. Se você cometeu algum tipo de má conduta ou se é um líder que tolerou uma cultura que não é consistente com nossos valores, vamos agir.

Depois da ação vir a público, Townsend chegou a enviar uma carta para os funcionários da Activision Blizzard dizendo que histórias eram incorretas, antigas e fora do contexto. A sua declaração repercutiu negativamente na mídia. Agora, aparentemente, ela mudou de opinião.

Activision Blizzard tenta barrar processo nos EUA

Os advogados da publisher já começaram a agir para tentar interromper o processo aberto pelo Department of Fair Employment and Housing (DFEH). Segundo o site GamesIndustry, os representantes da editora declaram “violação ética” por parte da instituição.

De acordo com as alegações, os advogados da agência californiana trabalharam na Equal Employment Opportunity Commission (EEOC) e já investigaram a Activision Blizzard anteriormente. Dessa forma, pode-se configurar como conflito de interesses.

A instituição governamental e a publisher de Call of Duty fizeram um acordo de disponibilizar um fundo de US$ 18 milhões para compensar a equipe. No entanto, é possível que esta decisão mude com os recentes fatos.

Desde o início do caso, o CEO da Activision, Bobby Kotick, já foi intimado, investidores processaram a empresa e importantes nomes deixaram a companhia.