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“Liberdade e apoio”, ressalta ex-dev. de jogos exclusivos da Sony

Ex-dev. de jogos exclusivos reforço cultura da Sony em relação aos seus estúdios.

por Raphael Batista

Através da Revista Oficial PlayStation (via Gaming Bolt), uma entrevista com Stuart Tilley, diretor de Wipeout 2048 e produtor de Killzone, revelou o pensamento do ex-desenvolvedor da Sony em relação às políticas adotadas pela companhia na produção de propriedades intelectuais.

Mesmo após a empresa ter fechado os estúdios de Stuart, o desenvolvedor continua criando jogos para o PlayStation, mais especificamente para PlayStation VR. Fundou sua própria companhia, Firesprite, e revelou o porquê da fidelidade à Sony.

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O jogo Killzone foi um dos projetos de Stuart.

Verdadeiramente, nunca fui interessado no Xbox da mesma maneira e eu não penso que isso me define como um fanboy. Mas existem mais razões práticas para me manterem ligados a Sony, a mais importante delas é que a empresa permite a liberdade e a independência de seus estúdios, enquanto suporta com os recursos necessários.

Estúdios independentes… possuem sua própria cultura, tecnologia e seus próprios jogos, e numa grande escala, você é o mestre do seu próprio destino. Mas então você ainda tem o poder da nave mãe, especialmente se eles apoiam o jogo, como fizeram com LittleBigPlanet.

Guerra de Consoles

Stuart comentou também sobre as “guerras de consoles”, porém, na expectativa de um desenvolvedor de jogos exclusivos. Segundo ele, essas pessoas são ‘soldados na linha de frente’. De maneira extrovertida, o desenvolvedor relacionou os jogos da Sony, Microsoft e Nintendo.

Eu sempre me descrevi como um soldado na linha de frente da guerra dos consoles. Os exclusivos são um forte fator de compra para as pessoas. Então, quando você vê a Naughty Dog fazendo Uncharted, é como se seu time fizesse um gol. É claro que a Microsoft possui os seus, mas você sempre sente que está um pouco acima. Não vamos falar sobre a Nintendo.