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FIFA não quer mais acordos de exclusividade em jogos eletrônicos

Entidade máxima do futebol quer dar oportunidade para mais empresas explorarem sua marca

por Vítor Amorim Heringer
FIFA não quer mais acordos de exclusividade em jogos eletrônicos

A FIFA, ao que tudo indica, não renovará o seu contrato com a Electronic Arts. Em um documento (via GamesIndustry), a entidade máxima do futebol revelou não desejar mais acordos de exclusividade da sua marca em jogos eletrônicas, oferecendo a oportunidade de mais empresas.

A instituição disse estar otimista em relação ao futuro do setor de games e que todos os direitos não devem ser controlados por apenas uma companhia.

A FIFA está otimista e animada com o futuro dos jogos e esportes eletrônicos para o futebol, e está claro que este deve ser um espaço ocupado por mais de uma parte que controla todos os direitos. Agora, as empresas de tecnologia e móveis estão competindo ativamente para se associarem à FIFA, suas plataformas e torneios globais.

Imagem de capa de FIFA 22 com o jogador Mbappé em destaque sorrindo
FIFA 22 pode ser o último da franquia com este nome. Foto: EA

Além disso, a Federação Internacional de Futebol pretende “maximizar” as oportunidades futuras para os fãs do esporte.

Jogos e esportes eletrônicos são as verticais de mídia de crescimento mais rápido no planeta, com novos e diversos tipos de jogos sendo lançados continuamente. Portanto, é de importância crucial para a FIFA e suas partes interessadas maximizar todas as oportunidades futuras para os fãs de futebol e jogos.

A Electronic Arts foi a primeira a revelar a possibilidade de não renovar com a entidade. Em 7 de outubro, a publisher informou estar “revendo seu acordo de naming rights”. O contrato entre as duas partes terminará em 2022.

A editora chegou até a registrar o nome EA Sports FC em órgãos no Reino Unido e na União Europeia, indicando ser um título estudado para a franquia.

FIFA pede US$ 1 bilhão para renovar com a Electronic Arts

Apesar de se mostrar aberta a liberar sua marca para outras empresas, a Federação Internacional de Futebol fez uma proposta ousada para renovar o acordo de exclusividade com a EA: US$ 1 bilhão por ciclo de Copa do Mundo.

Este valor é o dobro do pagamento atual da publicadora. A informação foi divulgada pelo jornal The New York Times. Saiba tudo aqui!