FIFA não quer mais acordos de exclusividade em jogos eletrônicos
Entidade máxima do futebol quer dar oportunidade para mais empresas explorarem sua marca
A FIFA, ao que tudo indica, não renovará o seu contrato com a Electronic Arts. Em um documento (via GamesIndustry), a entidade máxima do futebol revelou não desejar mais acordos de exclusividade da sua marca em jogos eletrônicas, oferecendo a oportunidade de mais empresas.
A instituição disse estar otimista em relação ao futuro do setor de games e que todos os direitos não devem ser controlados por apenas uma companhia.
A FIFA está otimista e animada com o futuro dos jogos e esportes eletrônicos para o futebol, e está claro que este deve ser um espaço ocupado por mais de uma parte que controla todos os direitos. Agora, as empresas de tecnologia e móveis estão competindo ativamente para se associarem à FIFA, suas plataformas e torneios globais.
Além disso, a Federação Internacional de Futebol pretende “maximizar” as oportunidades futuras para os fãs do esporte.
Jogos e esportes eletrônicos são as verticais de mídia de crescimento mais rápido no planeta, com novos e diversos tipos de jogos sendo lançados continuamente. Portanto, é de importância crucial para a FIFA e suas partes interessadas maximizar todas as oportunidades futuras para os fãs de futebol e jogos.
A Electronic Arts foi a primeira a revelar a possibilidade de não renovar com a entidade. Em 7 de outubro, a publisher informou estar “revendo seu acordo de naming rights”. O contrato entre as duas partes terminará em 2022.
A editora chegou até a registrar o nome EA Sports FC em órgãos no Reino Unido e na União Europeia, indicando ser um título estudado para a franquia.
FIFA pede US$ 1 bilhão para renovar com a Electronic Arts
Apesar de se mostrar aberta a liberar sua marca para outras empresas, a Federação Internacional de Futebol fez uma proposta ousada para renovar o acordo de exclusividade com a EA: US$ 1 bilhão por ciclo de Copa do Mundo.
Este valor é o dobro do pagamento atual da publicadora. A informação foi divulgada pelo jornal The New York Times. Saiba tudo aqui!