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Devs de Cult of the Lamb: “ideia era encorajar a maldade” no jogo

Julian Wilton, diretor criativo do estúdio australiano Massive Monster, falou sobre enredo diferente do jogo

por Thiago Barros
Devs de Cult of the Lamb:

Cult of the Lamb já se tornou um clássico indie. Lançado em 2022, ele fez enorme sucesso ao misturar personagens fofinhos com um enredo maquiavélico e um gameplay eletrizante e desafiador. Anos depois, os devs ainda são reconhecidos pelo trabalho e convidados a falarem sobre ele. E, desta vez, geraram excelentes aspas sobre a motivação do design do game.

“Muito do design estava tentando encorajar o jogador a ser malvado. Sem dizer claramente, ‘Você, vai! Vai ser malvado!’ Mas assim, ‘Ei, se você sacrificar esse cara, você vai ganhar um monte de experiência e pode subir de nível. Ou você pode fazer de outra forma, mas esta vai ser a maneira mais rápida. Então, sabe, depende de você se quiser ser malvado.’ Isso é o que estamos tentando fazer”, explica Julian Wilton, diretor criativo do estúdio australiano Massive Monster, em entrevista ao PC Gamer.

Em outro ponto da conversa, ele explica também que a pandemia talvez tenha afetado um pouquinho nas “loucuras” que foram criadas. Especialmente no lockdown, quando ele assistiu diversos filmes de terror.

“Não tínhamos nada mais para fazer, então pensei, por que não trabalhar nisso? Mas talvez alguns dos temas sombrios também tenham surgido disso, apenas assistindo a muitos filmes de terror, ficando entediado e, você sabe, o pavor da existência na época”, destacou.

Vale destacar que o suporte dos devs ao jogo continua, mesmo depois de tanto tempo. No mês que vem, inclusive, o jogo receberá um update gratuito que adicionará um modo cooperativo local.

Cult of the Lamb: vale a pena

É normal vermos jogos em que é preciso derrubar um culto lunático em nome do bem. Mas e quando os papéis invertem, e os jogadores são colocados para assumir a gestão desse culto? Isso pode soar estranho no primeiro momento, mas Cult of the Lamb atraiu os olhares da comunidade gamer desde o primeiro momento.

O jogo da Massive Monster e Devolver Digital chamou a atenção porque não é todo dia que se vê personagens fofinhos em uma história macabra a ponto de envolver possessões e o gerenciamento de um culto a uma entidade. Ele é direto e não possui rodeios, oferece ao jogador diversão do início ao fim com sua premissa e mecânicas simples. Leia o review completo aqui.