Notícias

Death Stranding 2: Beijo de Sam e Fragile foi gravado de forma curiosa

Hideo Kojima falou sobre processo de gravação de uma das cenas mais emblemáticas dos trailers de Death Stranding 2

por Thiago Barros
Death Stranding 2: Beijo de Sam e Fragile foi gravado de forma curiosa

Uma das cenas mais marcantes dos trailers de Death Stranding 2: On The Beach até agora, principalmente para quem jogou o primeiro game, foi o beijo de Sam e Fragile. Todo mundo já sentia um clima entre eles, mas a confirmação de que eles terão um certo relacionamento amoroso na sequência foi bastante comentada pelos fãs. E Hideo Kojima resolveu falar um pouquinho sobre os bastidores deste momento.

Em entrevista à Variety, o criador do jogo abordou o lado tecnológico da coisa, e como não foi fácil para Norman Reedus (Sam) e Léa Seydoux (Fragile) conseguirem chegar ao belo resultado que teremos em Death Stranding 2. Foram muitas câmeras, um “beijo fake” e, só depois, o contato de verdade.

Você talvez tenha visto a cena do beijo entre Norman Reedus e Léa Seydoux no teaser trailer. Gravamos isso durante a captura de performance deles. Eles não podem realmente se beijar com as câmeras na frente dos rostos, então pedimos que fingissem estar se beijando e se abraçando, tomando cuidado para não bater nas câmeras. Filmamos isso de todos os ângulos – em 360 graus. Depois, pedimos que tirassem os capacetes com as câmeras e realmente se beijassem. Também capturamos essa cena em 360 graus, e então combinamos os dois conjuntos de dados. No entanto, no futuro, talvez nem seja mais necessário ter uma câmera na sua cara – esse será o grande avanço revolucionário nos próximos anos. Você poderá estar filmando um live-action, mas talvez haja lasers ou alguma outra tecnologia que permita capturar dados em 3D diretamente, ao invés de apenas em 2D. Assim, seria possível mudar as configurações de câmera depois ou transformar a gravação em um jogo sem precisar refilmar nada. É isso que provavelmente vai acontecer nos próximos cinco a dez anos.

Seguindo no tema da parte tecnológica da coisa, que ele já citou que ainda precisa evoluir, Kojima explicou que não houve nenhuma grande revolução tecnológica neste período de desenvolvimento, mas ele confia que isso acontecerá em breve.

Reforçando: não houve exatamente uma “revolução” tecnológica entre DS1 e DS2, e sim uma progressão lenta. Quando comecei na indústria de games, nem tínhamos CD-ROMs, e colocar diálogos exigia muito espaço. Mais tarde, com os CD-ROMs, foi possível adicionar músicas e falas. Com o tempo, as tecnologias de compressão permitiram inserir cenas cinematográficas nos jogos. Com a chegada do PlayStation, os games passaram a ter gráficos em 3D. Esses foram verdadeiros avanços tecnológicos — mas entre Death Stranding 1 e 2, não tivemos nada desse tipo. Ainda assim, tenho certeza de que isso vai acontecer em breve.

Death Stranding 2: On the Beach chega em 26 de junho ao PS5 – com acesso antecipado de três dias, ou seja, a partir de 23 de junho, para quem adquiriu a edição de luxo. Recentemente, a PlayStation e a Kojima Productions fizeram uma recapitulação da história da franquia até agora. Um vídeo de seis minutos resume bem o que aconteceu no primeiro game e ajuda você a se atualizar para o novo título.

Já estamos jogando Death Stranding 2!

MeuPlayStation recebeu uma cópia de Death Stranding 2: On the Beach há alguns dias, e o que podemos dizer é que a análise completa será lançada justamente no dia 23 de junho. Conte pra gente, nos comentários, o que você está esperando do game!