Diretor de The Last of Us da HBO não teme perder audiência após “tacadas”
Depois do destino de um dos personagens mais icônicos da série aparecer na adaptação, showrunner fala sobre reações
Antes de mais nada, esse artigo contém spoilers sobre a segunda temporada de The Last of Us. Se você não se aventurou no jogo, saia deste artigo e evite spoilers. Mas se já sabe sobre o ocorrido, precisa ficar por dentro dessa!
Última chance de evitar spoilers fortíssimos!
A segunda temporada de The Last of Us está só no início, mas a comoção em torno da morte de Joel já tomou conta das conversas online. Em entrevista ao The Hollywood Reporter, Craig Mazin, diretor da série da HBO, comentou o impacto do episódio mais recente e o que ele pode causar na crescente audiência do show.
Segundo Mazin, a forte reação do público era esperada — e desejada. “Se a resposta emocional não for intensa, então falhamos”, afirmou o criador. “É importante que as pessoas fiquem chateadas, mas também que se conectem com os personagens que estão igualmente devastados, ou até mais.”
A morte de Joel, interpretado por Pedro Pascal, já era antecipada por quem conhece o jogo, mas isso não impediu a avalanche de sentimentos por parte da audiência. Mazin comparou a experiência com outras produções marcantes. “Vi a cabeça do Ned Stark ser cortada e pensei: ‘Que p**** é essa?’. E dois anos depois eu estava vendo o Casamento Vermelho”, relembrou.
Craig Mazin garante que Joel “nunca vai embora” de The Last of Us
Apesar do peso da despedida, Mazin garante que a ausência de Joel não significará um enfraquecimento da trama. “Joel sempre estará lá. Eu lembro de dizer à Nico Parker, que viveu Sarah no primeiro episódio: ‘Você está na série por 25 minutos, mas nunca irá embora’. E o mesmo vale para Joel”, completou o diretor.

Mesmo com o baque, Mazin acredita que o público seguirá acompanhando a história por tudo que ainda está por vir. “Não acho que a audiência vá despencar. Sei o quão poderosa é a continuação dessa história e o quanto estamos investidos nos outros relacionamentos”, concluiu.
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