Ka-me-ha-me-ha! 7 jogos memoráveis de Dragon Ball
A obra de Akira Toriyama já foi inspiração para muitos jogos marcantes
Não é segredo para ninguém que Dragon Ball é um dos animes mais populares e amados de todos os tempos. Especialmente no Brasil. A jornada de Goku, desde criança até seu auge como Super Sayajin, se tornou um marco para as crianças brasileiras — principalmente nos anos 90 e 2000.
O “homem mais forte do universo” travou inúmeras batalhas em sua carreira: Piccolo Daimaoh, Freeza e Majin Boo são apenas alguns dos personagens que tiveram a honra de trocar golpes com Goku no anime. E essas figuras também receberam “novas chances” de derrotá-lo – mas nas diversas adaptações de games da franquia.
Para ajudar Goku a construir uma bela “Genki Dama”, o MeuPlayStation está erguendo as mãos ao céu e listando os sete jogos mais memoráveis da série. Prepare os lencinhos, porque a nostalgia pode te deixar com os olhos marejados.
Dragon Ball Z: Budokai 3
Abrimos a lista com um nome de peso. “Budokai 3” é considerado uma das melhores adaptações da obra de Akira Toriyama para os jogos. Isso porque, o título de PS2 (lançado em 2004) apresentava gráficos bonitos para a época, um gameplay extremamente satisfatório e um modo história que cobria todas as narrativa da saga “Z”.
Na jogatina, os fãs conseguiam personalizar os super ataques dos lutadores em um sistema de cápsula — era possível colocar ou tirar o “Kamehameha” de Goku, por exemplo. Além disso, mecânicas como o “Dragon Rush” ou o “Hyper Mode” deixavam as coisas ainda mais divertidas.
Com o primeiro, os jogadores entravam em um minigame, onde o “atacante” selecionava um botão (triângulo, X, O ou quadrado) e o “defensor” devia adivinhar qual botão era esse. Se o “atacante” ganhasse três rodadas, o seu personagem causava uma grande quantidade de dano — em alguns casos, até o finalizava com super ataques (Goku utilizava o “Warp Kamehameha”, Vegeta o “Final Flash” e por aí vai).
No “Hyper Mode”, os players entravam em um estado de invencibilidade parcial — ataques corpo a corpo do oponente, não lhe derrubavam. O problema é que sua barra de ki diminuía gradualmente, deixando o lutador exausto.
Dragon Ball GT: Final Bout
É verdade que a saga “GT” não é a favorita dos fãs, mas muitos ainda se lembram com carinho dela — especialmente pela sua icônica abertura “Coração de Criança”. Pois bem, no PS1, “Final Bout” (1997) também conta com uma “opening” digna de aplausos (cantada pelo lendário Hironobu Kageyama), além é claro, de um gameplay marcante.
Pela primeira vez nos videogames, os jogadores podiam selecionar personagens como Pan, Goku criança (GT) e Goku Super Sayajin 4. Aplicar um Kamehameha 10x aumentado ou fazer as “disputas de Kamehamehas” também dava um charme a mais ao título. Por fim, enfrentar o boss Baby Oozaru era simplesmente épico.
Dragon Ball Xenoverse 2
Com um vasto elenco de lutadores (até mesmo incluindo figuras da saga “Super”), Xenoverse 2 (2016) é um prato cheio para quem curte a obra de Akira Toriyama. Além de permitir criações de personagens que evoluem em uma mecânica de RPG, o jogo apresenta um amplo mundo aberto e um modo história bem longo.
Os jogadores podem realizar missões em modo solo ou cooperativo, para coletarem recursos e/ou aprenderem novas técnicas. Basicamente, o segundo jogo da série “Xenoverse” pega tudo de seu antecessor e melhora, ampliando ainda mais o leque de opções dos players.
Dragon Ball Z: Kakarot
Toda a jornada de Goku na saga “Z” é abordada em Dragon Ball Z: Kakarot. O jogo é um RPG de mundo aberto, onde os jogadores controlam (em sua maior parte) o grande protagonista da franquia.
O objetivo é bem simples: treinar, ficar mais forte, lutar contra os vilões e vencê-los — nada de muito diferente do anime. Cada personagem tem uma árvore de habilidades, que serve para customizar seus golpes e, assim, aumentar suas chances de êxito nas missões. Ainda há uma mecânica para preparar um pratão de comida e entrar de “bucho cheio” (com buffs) nos combates.
Esse game ainda possui a habilidade de atacar o sentimento nostálgico dos fãs, com animações extremamente fiéis as do desenho e trilhas sonoras clássicas (Cha-La-Head-Cha-La, por exemplo). Além disso, os jogadores realmente se sentem dentro do anime, pois ao começo de cada capítulo, o narrador anuncia o “nome do episódio” — tal qual acontecia na TV.
Dragon Ball Z: The Legend
Lançado em 1996 pela Bandai, “The Legend” foi o primeiro jogo a incluir todas as sagas de Dragon Ball Z. Os fãs começavam a sua jornada na batalha contra os sayajins Vegeta e Nappa, iam até Namekusei lutar contra Freeza, voltavam à Terra para defendê-la de Cell e finalizavam a aventura no embate contra Majin Boo.
O game coloca duas equipes frente a frente: os times azul e vermelho. No centro da tela, a barra “Power Balance” é mostrada, que serve para determinar o vencedor do combate. Se os azuis dominarem essa barra, o personagem primário desse time aplicará um “Meteor Attack” no oponente (Kamehameha, Genki Dama, etc), para finalizá-lo.
O grande ponto negativo do título é exatamente o fato dos super ataques só aparecerem como finalizações em cutscenes. Na hora da luta, o jogador só pode socar, chutar e soltar rajadas de ki no inimigo. Mesmo assim, “The Legend” ainda era bastante divertido — especialmente para sua época.
Dragon Ball FighterZ
Considerado um dos melhores títulos baseados na obra de Akira Toriyama, Dragon Ball FighterZ (2018) também faz parte do cenário de games de luta em esports — até se encontra na EVO 2021, por exemplo. No gameplay em cenários 2D, os jogadores se encaram em equipes de três personagens (semelhante a Marvel vs. Capcom).
Um dos recursos mais legais do título são as “Cenas Dramáticas”, que podem ocorrer no início ou término das lutas. Dependendo dos guerreiros que estão se enfrentando, uma cena clássica do anime é exibida — imagine Gohan devolvendo o Kamehameha de Cell ou Goku atirando a Genki Dama contra Kid Boo.
Dragon Ball Z: Budokai Tenkaichi 3
Para fechar a lista com chave de ouro, um dos games mais amados pelos fãs até hoje. Lançado para PS2 em 2007, Dragon Ball Z: Budokai Tenkaichi 3 não tinha um modo história longo como seu antecessor (Budokai Tenkaichi 2), mas compensou isso com um elenco gigantesco de guerreiros — cada um com seus golpes clássicos e únicos.
O estilo de gameplay se dava com a câmera posicionada atrás do lutador, em cenários grandes e conhecidos — Arena do Cell, Namekusei, Torneio de Artes Marciais, etc. Era possível, assim como em Budokai 3, disputar poderes, uma das coisas mais legais do jogo.
O game também favorecia quem prefere a famosa “porradaria desenfreada” ao invés de rajadas de ki. Com a mecânica do “MAX POWER”, os jogadores podiam aplicar combos bastante prolongados: bastava recarregar o ki até atingir o status de “MAX POWER” e encher os inimigos de socos e pontapés.
https://www.youtube.com/watch?v=tTXAiA_Gvkk&list=PL92F5E4B8CAB7F83B&ab_channel=DBZanto
E aí, caro leitor? Qual desses jogos mais te marcou? Conte pra gente nos comentários!