Embracer termina reestruturação e só quer “fazer jogos melhores”
CEO Lars Wingefors falou sobre o demorado processo que mudou bastante coisa e culminou com venda da Gearbox
A venda da Gearbox foi o capítulo final da reestruturação do Embracer Group, que teve outro estúdio vendido, um fechado e 42 projetos abandonados, além de 1400 demissões. Um período bem complicado para a empresa, traumático para os trabalhadores e impactante para a indústria. Mas que agora, segundo o CEO Lars Wingefors, é passado.
Durante chamada com investidores para falar justamente sobre a negociação com a Take-Two pelos criadores de Borderlands, o executivo falou sobre o assunto. Segundo ele, acabou o momento de vendas e mudanças. Tudo o que está na Embracer atualmente será valorizado.
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“Estamos encerrando o programa de reestruturação agora, no final de março, e o processo da Gearbox foi parte disso. Agora estamos sendo abordados, eu diria que não diariamente, mas semanalmente, por empresas que gostariam de adquirir certos ativos dentro do grupo. E tenho sido muito claro que eles não estão à venda, porque são uma parte muito importante para o grupo e para os acionistas do grupo no futuro”, disse Wingefors.
O plano agora, para “aumentar a lucratividade e a geração de fluxo de caixa”, não poderia ser mais fácil de enteder: “simplesmente criar produtos e jogos melhores”.
Embracer não quer comprar mais estúdios
E estes projetos futuros incluem a aquisição de novos estúdios?
“Acho que é muito cedo para começar a falar sobre reiniciar as máquinas de M&A novamente. Agora estamos nas fases finais da consideração sobre o futuro do grupo, e esse é o nosso maior foco, nossa maior prioridade – como nos configuramos e estruturamos, e utilizamos os ativos que temos dentro do grupo, e fazemos com que trabalhem juntos”, encerrou.