Microsoft pode fazer ray tracing consumir menos memória da GPU, sugere patente
Placas de vídeo de 8GB passarão a sofrer menos para rodar ray tracing se nova tecnologia for adiante
Uma nova patente registrada pela Microsoft recentemente indica uma tecnologia que pode ser a salvação para ray tracing em placas de vídeo com pouca memória VRAM. O recurso usa um sistema já usado em muitos jogos, criando uma hierarquia de nível de detalhes para objetos e texturas em uma determinada cena.
O nível de detalhe (LOD, sigla em inglês) é uma métrica importantíssima na otimização de qualquer game. Para explicar de maneira resumida, desenvolvedores de um game usam um sistema complexo para definir a importância do que está aparecendo no jogo em relação ao que o jogador vai ver e prestar mais atenção. Assim, a GPU não precisa renderizar com níveis absurdos de detalhe algo que 99% dos jogadores nem vai ver.
A ideia da nova patente da Microsoft é fazer isso para o ray tracing, calculando quais objetos são atingidos por “raios primários” da luz simulada, entre outras variáveis, e determinar o que deve exigir mais ou menos do hardware da placa de vídeo. A ideia não é necessariamente melhorar a performance do traçado de raios, mas sim desafogar a memória da GPU, diminuindo a qualidade de texturas e objetos que não aparecem tanto para o jogador.
Vale mencionar que, como toda patente, esse é o registro de uma ideia em uma das suas fases mais iniciais de desenvolvimento. Ainda vai um tempo para vermos algo assim chegar ao público final, e não é incomum que nem saiam do papel.
Gula do ray tracing resulta em GPUs com cada vez mais capacidade
É de conhecimento comum que a tecnologia de ray tracing exige bastante do hardware, e o requerimento de memória é um dos mais intensos.
Esse é um dos motivos que empolga tanto as pessoas pela nova geração de memórias VRAM GDDR7, que vai levar as capacidades das placas de vídeo para números maiores ainda. Leia mais aqui.