Combate de Tales of Kenzera: ZAU é inspirado em arte marcial nigeriana

Você sabia que, na Nigéria e alguns outros países africanos, existe uma arte marcial que é como um “boxe com uma das mãos”, que também permite chutes e até dedadas no olho? E ela á a maior inspiração do combate de Tales of Kenzera: ZAU, novo metroidvania para um jogador que visa mostrar como a grandeza vem da resiliência e da experiência de encontrar esperança e coragem em situações complicadas, como a perda de um ente querido.

Utilizando cultura afro e o luto do seu criador, o ator Abubakar Salim, o game tem um sistema de combate bem particular, por conta das máscaras do sol e da lua (fogo e gelo). Cada artefato pode garantir habilidades especiais que podem ser utilizadas nas mais diversas situações de combate e de travessia. Além disso, há uma árvore de skills com diversas opções de melhorias. E, segundo o diretor animação, Griffin Warner, isso vem do Danbe.

“No início do desenvolvimento, na verdade, tínhamos três máscaras diferentes. A máscara que acabamos cortando, no entanto, era de combate corpo a corpo do jogo, e seu conjunto de animações foi baseado em uma arte marcial com raízes nigerianas chamada Dambe. Ela tem um destemor, as posturas são mplas e imponentes e funcionam muito bem em 2.5D, onde mostramos bastante os nossos personagens de lado ou de perfil três quartos. E a influência do Dambe nas duas máscaras que sobraram fica muito clara, mesmo que combate e animações tenham mudado algumas vezes durante o desenvolvimento”, comentou.

Tales of Kenzera: ZAU será lançado em 23 de abril para PS5, Xbox Series, Nintendo Switch e PC. A pré-venda já está disponível na PS Store.

Trailer de Tales of Kenzera: Zau mostra gameplay desafiador

A Surgent Studios revelou um gameplay inédito de Tales of Kenzera: Zau nas últimas semanas. As imagens destacam uma ação desafiadora em plataformas e mostram como o protagonista supera desafios a partir de habilidades únicas. O título criado pelo ator Abubakar Salim levará os jogadores para uma jornada cultural. Enquanto explora ritos de ancestralidade, o protagonista também é capaz de usar poderes para além da humanidade. Confira o vídeo aqui.