PlayStation não deve lançar jogos de grandes franquias no próximo ano fiscal
Hiroki Totoki, presidente da Sony, explicou que não deve lançar jogos de suas principais séries nos próximos meses
Não espere um novo God of War, Spider-Man ou The Last of Us no próximo ano fiscal. Hiroki Totoki, presidente, COO e CFO da Sony, falou que as principais franquias de PlayStation não têm nada planejado para chegar ao mercado nos próximos meses – apesar de haver, sim, projetos de peso em desenvolvimento.
“Continuamos a focar em produzir trabalho de alta qualidade e a desenvolver jogos como serviço. Mas, apesar de termos grandes projetos em desenvolvimento, não planejamos lançar nenhum título de alguma das nossas grandes franquias atuais, como God of War Ragnarok e Marvel’s Spider-Man 2, no próximo ano fiscal”, disse.
Segundo o executivo, a expectativa, inclusive, é de que haja uma pequena queda nas vendas de títulos first-party em um futuro próximo. Porém, a previsão completa só será feita em maio, com estimativas listadas para os meses seguintes, até 31 de março de 2025.
“Embora o ônus dos custos relacionados à aquisição deva diminuir no próximo ano fiscal, esperamos que o lucro com software first-party diminua ligeiramente em relação a este ano fiscal devido ao impacto da queda nas vendas. Devido a isso, espera-se atualmente que o lucro operacional para o próximo ano aumente ligeiramente em relação a este ano fiscal. No entanto, enquanto esta é nossa base, estamos revisando medidas para uma maior melhoria na lucratividade antecipadamente, antes do anúncio dos resultados da previsão anual em maio”, destacou.
PlayStation 5 chega a quase 55 milhões de unidades vendidas
A Sony acaba de divulgar o seu relatório do terceiro trimestre do ano fiscal de 2023, e a principal informação dele é que o PS5 continua vendendo que nem água no deserto. Somente no período entre outubro e dezembro, a companhia vendeu 8,2 milhões de unidades do console, um aumento de 1,1 milhão em relação ao mesmo período no ano anterior. Com isso, ele agora chega à marca de 54,8 milhões em seu ciclo de vida, que começou no fim de 2020 e teve que encarar cerca de dois anos de muitas dificuldades por conta da pandemia de COVID-19. Leia mais aqui.