De novo: emissora brasileira associa Roblox a “organizações criminosas”
Jornal da Rede Record afirma que plataforma de jogos é um risco para crianças
A história volta a se repetir. Em uma transmissão ao vivo, uma grande emissora brasileira relacionou a plataforma de jogos Roblox a “organizações criminosas”. O canal alertou sobre os riscos que o ecossistema traz a crianças e o acusou de ser “violento”.
Novamente o foco da matéria publicada pela Rede Record de Televisão foi a segurança infantil nas plataformas digitais. Para se embasar, a reportagem utilizou como exemplo uma das experiências na plataforma, que permitiria aos jogadores roubar veículos e comprar armas “ilegais”.
Além disso, ela diz que muitos adultos estariam se passando por crianças para atrair o público mais jovem de Roblox para armadilhas. Segundo os especialistas entrevistados, o “design lúdico” favoreceria um gameplay amigável, mas esconderia interações criminosas como jogadores ilegítimos.
Uma comunidade dominada por organizações criminosas é o tema de um jogo de plataforma muito acessada por crianças na internet. O jogo permite ainda a interação com outras pessoas, muitas vezes, adultos.
O design lúdico atrai o público infantil, mas o conteúdo é violento. Em um deles, uma comunidade é dominada pelo crime organizado e os jogadores têm que roubar veículos e comprar armas ilegais.
Roblox poderia “traumatizar” crianças, sugere reportagem
A Record também cita o “perigo” por trás da possibilidade de qualquer pessoa poder criar um jogo na plataforma. Como a troca de mensagens com “desconhecidos” estaria habilitada, menores de idade poderiam se traumatizar ao serem emboscados com conteúdos inadequados.
De acordo com a âncora do jornal, o ecossistema teria sido desabilitado “temporariamente” para que desenvolvedores definissem uma “faixa etária apropriada”. Assista abaixo à reportagem:
Disponível para PS4, PS5, Xbox One, Xbox Series, dispositivos móveis e PC, Roblox hospeda mais de 1,7 bilhão de usuários. A plataforma foi o termo gaming mais pesquisado no Brasil entre janeiro e setembro de 2023.