Twitch vai demitir 35% de seus funcionários
Número representa mais de 500 pessoas, que trabalham em todos os setores da Twitch
A Twitch confirmou, através de um post oficial em seu blog, que vai mandar um pouco mais de 500 de seus funcionários embora. Isso representa aproximadamente 35% da sua força atual de trabalho. A decisão foi tomada para manter a “sustentabilidade” da plataforma, que tem encontrado problemas para gerar lucro.
“Como todos vocês sabem, nós temos trabalhado duro ao longo do último ano para gerir nosso negócio de maneira tão sustentável quanto possível”, declarou no texto o atual CEO da plataforma, Dan Clancy. “Infelizmente, nós ainda temos trabalho a fazer para colocar nossa companhia no tamanho certo, e sinto muito informar que vamos tomar a medida dolorosa de reduzir nossa contagem de cabeças em um pouco mais de 500 pessoas em toda a Twitch.”
Clancy se refere “ao último ano” porque ele se tornou CEO da plataforma em março do ano passado, quando substituiu o co-fundador do site, Emmet Shear. Shear foi um dos muitos executivos que abandonaram o barco do serviço de streaming ao longo do ano passado.
Twitch tem dificuldades para se manter sustentável
Muitas companhias de tecnologia anunciaram demissões em larga escala nos últimos tempos, mas as dificuldades da plataforma em encontrar seu rumo têm aparecido de diferentes maneiras. Além de perder vários executivos, o serviço já tinha passado por demissões em larga escala em 2023, quando perdeu 400 de seus funcionários.
Não só isso, mas vemos outras medidas para aumentar a lucratividade sendo feitas com resultados controversos. Por exemplo, tivemos uma redução drástica do valor de assinaturas em economias emergentes, como aqui no Brasil. Além disso, o serviço de streaming saiu de vez da Coreia do Sul, alegando ser muito caro operar no país.
Mais recentemente, numa medida que pegou todo mundo de surpresa, a Twitch havia passado a permitir “nudez artística” na plataforma – decisão tão criticada que foi prontamente revertida. É o tipo de medida que faz a comunidade questionar se a gestão do serviço não anda completamente perdida.