Só nos EUA, Sony fatura próximo de US$ 1 bilhão com Call of Duty
PlayStation revela, sem querer, o motivo de fazer tanta questão pela franquia da Activision
A fusão Activision-Microsoft está sendo julgada pela Federal Trade Comission, órgão regulador dos EUA, e a Sony é uma das companhias que se mostraram contra a aquisição. Como expressou Jim Ryan, chefe da SIE, a franquia Call of Duty é muito importante para a PlayStation, e a publisher japonesa comprovou isso “sem querer”.
Ao enviar documentos sigilosos para análise do júri, aparentemente os números importantes acabaram não sendo tão rasurados ou mantidos em sigilo assim. Ao digitalizar as cópias enviadas para as autoridades, ainda era possível ter acesso a informações preciosas sobre os negócios da empresa.
Confira alguns destaques do que foi revelado:
- Em 2021, as vendas de Call of Duty geraram cerca de US$ 800 milhões para os cofres da Sony somente nos EUA. O lucro global aparentemente foi de US$ 1,5 bilhão;
- Mais de 14 milhões de jogadores gastam 30% do tempo jogando Call of Duty e cerca de 6 milhões só jogam o shooter;
- Contando com acessórios, assinaturas e mais sistemas ligados a Call of Duty, cerca de US$ 13,9 bilhões [ou US$ 15,9 bi] foram gastos pelos amantes da franquia nos consoles PlayStation;
- O último game da série onde a parceria comercial entre PlayStation e Activision marcará presença é no de 2023
Como explicado pelo site The Verge, não se sabe quem fez a rasura dos documentos. A Sony não faz parte do caso e pediu para o júri manter a confidencialidade de parte do material.
Microsoft queria “tirar Sony do mercado” com aquisições de estúdios
Um e-mail de 2019 trocado entre os representantes da Microsoft mencionava um plano para fazer o Xbox crescer na indústria: gastar dinheiro com aquisições e “tirar a Sony do mercado” de consoles. Entenda melhor aqui!