Para tudo! Sony e Microsoft pausam negociação por Call of Duty
Segundo presidente da dona da Xbox, Brad Smith, conversas não evoluíram
Cessar-fogo na guerra entre Sony e Microsoft por Call of Duty. Mas nada de bandeira branca de nenhum dos lados. Simplesmente, as conversas das gigantes da tecnologia sobre o futuro da aclamada franquia de jogos de tiro deram uma esfriada. A informação foi revelada pelo presidente da dona do Windows, Brad Smith, conforme reporta o site PlayStation LifeStyle.
Em fevereiro, houve rumores de que executivos das empresas teriam se encontrado para discutir os termos de um possível acordo, com a tal proposta dos dez anos de contrato. Outra especulação foi a de que a dona do Xbox teria acenado com a possibilidade de oferecer o Call of Duty no PS Plus. No entanto, enquanto algumas outras marcas, como Nintendo e NVIDIA, concordaram com as propostas da Microsoft, a Sony foi por um caminho diferente.
E, até agora, não parece ter ocorrido nenhum desenvolvimento no sentido de um desfecho positivo para a novela. No processo judicial em que a compra da Activision/Blizzard pela Microsoft está sendo avaliado na Europa, tudo indica que não haverá veto das agências reguladoras do Velho Continente. Contudo, a saga ainda não parece estar perto de uma conclusão.
Isso porque a Europa é apenas uma das regiões em que instituições estão analisando a aquisição. Ela precisa ainda de aprovações no Reino Unido e nos Estados Unidos, por exemplo. De qualquer forma, o caminho mais provável é de que as decisões sejam similares em todas elas. Resta saber somente quando isso vai acontecer, e como vai ser a reação da PlayStation.
Após Starfield, Sony não confia em promessas sobre Call of Duty
Recentemente, inclusive, foi divulgado que a Sony entende que o “episódio Starfield” se repetirá caso a Microsoft consiga a aprovação da compra da Activision. Segundo a publisher japonesa, a companhia norte-americana pode quebrar a promessa de não tornar franquias consolidadas exclusivas do Xbox.
A empresa teme ainda uma má conduta da Microsoft com Call of Duty. Segundo a defesa da dona do PlayStation, poderia haver um favorecimento ao desempenho do game no Xbox, influenciando os fãs a mudarem de console.