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Criador de The Last of Us elogia narrativa de Elden Ring: “não te pega pela mão”

Neil Druckmann falou sobre como histórias que podem ser contadas no gameplay o agradam

por Thiago Barros
Criador de The Last of Us elogia narrativa de Elden Ring:

O estrondoso sucesso de Elden Ring, eleito o jogo do ano de 2022 em mais de 320 premiações, foi muito devido a seu gameplay desafiador. Porém, Neil Druckmann, criador de The Last of Us e produtor-executivo da série sobre o game, acredita que a narrativa da história do Maculado também merece elogios.

Em mais uma das milhões de entrevistas que concedeu nestes dias que antecedem a estréia do seriado da HBO, Neil falou com o Washington Post sobre suas referências de storytelling. E, segundo ele, hoje em dia, a pegada que Elden Ring tem o atrai mais do que o padrão de muitas cutscenes e um enredo contado tradicionalmente.

“Eu tenho curtido mais coisas como Elden Ring e Inside, que não têm tanto uma narrativa tradicional para contar a história. Sei que muito do melhor do storytelling de The Last of Us está nas cinemáticas, mas também tem bastante coisa no gameplay, em explorar e entender a história de um local só de olhar e examiná-lo”, comentou, reforçando:

“Não quer dizer que não vou mais fazer diálogos ou cutscenes, não é isso, é só que acho que elas são ferramentas em sua caixa de ferramentas”.

Um detalhe interessante é que Elden Ring, recentemente, ultrapassou The Last of Us Part II em número de prêmios GOTY. Porém, isso em nada muda a admiração de Druckmann pelo título da FromSoftware.

Criador de The Last of Us quer deixar o público explorar

Vale lembrar, inclusive, que muita gente achou estranho quando Elden Ring foi anunciado como um dos indicados ao prêmio de Melhor Narrativa do The Game Awards 2022. Pois bem, o criador de The Last of Us pensa diferente. Neil é do “time deixa a galera descobrir as coisas”.

“Para mim, agora, uma das coisas que mais aproveito em jogos é quando eles confiam na audiência para que ela possa descobrir as coisas sozinhas. Quando não te pegam pela mão. Esse é o tipo de coisa que me deixa realmente animado, pensando no futuro”, completou.