Digital Foundry elogia melhorias de The Last of Us Part I em longa análise
Elementos técnicos do remake geraram um vídeo de 50 minutos no canal
O canal Digital Foundry, especialista em reviews técnicas, trouxe uma análise rica em detalhes de The Last of Us Part I. Com direito a 50 minutos de vídeo, o veículo destacou as melhorias, fez comparações com The Last of Us 2 e elogiou o trabalho feito pela Naughty Dog no remake.
Antes de mais nada, vamos falar sobre a resolução do game:
- Modo Fidelidade – 4K/30 FPS
- Modo Desempenho – 4K (dinâmicos)/60 FPS
- Em monitores com 120Hz, o desempenho vai além dos 60 FPS e o Modo Fidelidade chega a 40 FPS. Na maioria do tempo, o jogo roda a 1440p, com quedas ocasionais;
Os criadores de conteúdo ainda cravam algo que mesmo sem a jogabilidade semelhante a de The Last of Us 2, o novo jogo é disparado a melhor versão desde o lançado em 2013. Confira o vídeo abaixo:
Para início de conversa, o Digital Foundry destacou o trabalho feito ao entregar uma gama de novos detalhes minuciosos, principalmente na ambientação, onde toques bem realistas nos reflexos, efeitos da água e iluminação podem ser notados de primeira. As texturas dos materiais e a renderização das sombras mudou bastante.
Os jogadores também observarão diversas partículas em locais com a presença de esporos. Essas mudanças deixam o gameplay ainda mais imersivo, e a Naughty Dog caprichou ao implementar uma física mais calibrada ao interagir (esbarrar) em objetos pelos cenários.
Comparações entre The Last of Us Part I e The Last of Us 2
Ao falar sobre o gameplay, os analistas do Digital Foundry citaram bastante The Last of Us Part II. A principal expectativa dos fãs talvez fosse uma jogabilidade mais semelhante ao da sequência, mantendo a história e aprimorando a fluidez do combate, porém, isso não aconteceu da forma como esperavam.
Em The Last of Us Part I seria impossível, segundo o canal, fazer algo parecido com as mecânicas sorrateiras ao jogar com Ellie, por exemplo. A vegetação se manteve como no jogo original de 2013, ou seja, nada de rastejar no mato para se esconder dos seus alvos.
Isso se dá muito pela manutenção do design base dos níveis, que apesar de estarem mais vivos e com maior qualidade de textura e detalhes, não foram totalmente alterados. Isso explica o motivo dos devs da Naughty Dog falarem sobre uma possível “quebra no gameplay”, caso os recursos fossem implementados no remake.
Por essa razão, os personagens não têm nenhuma novidade para apresentar ao longo da jogatina em termos de mecânicas inovadoras ou provenientes do GOTY de 2020. O estúdio manteve a pegada original, mas trouxe elementos inéditos para deixar tudo mais fluido.
É bem mais do que eu esperava. Animação, trabalho de câmeras, comportamento dos inimigos e tudo mais foi mudado.
Conforme dito no vídeo, The Last of Us Part I possui uma mecânica de disparo muito semelhante a de The Last of Us 2. A posição da câmera, as animações das armas e de ataques estão mais “polidas” na visão dos analistas.
O aprimoramento também mexeu com o efeito das balas nos adversários. Por exemplo, ao atirar na perna de uma pessoa, Joel terá tempo suficiente para chegar perto e fazê-la de refém, algo que não acontecia no jogo original de PS3 nem no remaster do PS4.
A I.A. está muito mais esperta em The Last of Us Part I
Outra mudança interessante foi na I.A. dos NPCs. Para se ter uma noção, os analistas pegaram o remaster e deixaram Joel escondido para ver quando os saqueadores o achariam em meio à troca de tiros. O resultado? Ninguém foi ao encontro do protagonista.
Já no PS5 demoram segundos para os inimigos passarem pelos aliados do personagem, abordarem uma estratégia de combate à longa distância e encontrá-lo atrás das caixas — e já chegaram mandando bala.
O que o MeuPS achou de The Last of Us Part I?
The Last of Us Part I é incrível, está com gráficos de altíssima qualidade, tira bastante proveito do DualSense e tem uma ambientação de tirar o fôlego. Mas será que estava tudo tão perfeito assim? Veja nossa análise aqui!