Dev de God of War Ragnarok rebate ataques racistas à Angrboda

A representação de Angrboda como uma personagem negra em God of War Ragnarok gerou insatisfações em alguns jogadores, que reclamaram nas redes sociais após o PlayStation Showcase da quinta-feira passada (09). Matt Sophos, diretor de narrativas do jogo, rebateu tais críticas racistas.

Na mitologia nórdica, a personagem é descendente de gigantes e esposa de Loki. No jogo, ela está sendo interpretada por Laya DeLeon Hayes (Grey’s Anatomy), uma atriz preta. Alguns jogadores sugerem que essa decisão da Santa Monica tem a ver com pressão externa ou política. Veja o que Sophos disse em uma thread no Twitter:

"It's not accurate to Norse mythology/doesn't respect the culture."
Hoo boy. The big one. Let me start with this:
God of War is our interpretation of mythology, not history—Norse or Greek. We tell a personal story with the backdrop of gods, Giants, etc. through our lens. 5/11

— Matt Sophos (@mattsophos) September 13, 2021

Primeiro tweet — “Você tornou isso político”.

Como escritor, seu trabalho é contar histórias que sejam convincentes e relacionáveis. Você traz pedaços de si mesmo para as histórias e suas opiniões brilham. Então, escrever é *sempre* político — geralmente só é chamado assim se a política não estiver de acordo.

Segundo tweet — “Não é preciso para a mitologia nórdica/não respeita a cultura.”

Ô garoto. Deixe-me começar com isto: God of War é a nossa interpretação da mitologia, não da história — nórdica ou grega. Contamos uma história pessoal com o pano de fundo de deuses, gigantes, etc. através de nossas perspectivas.

Sophos continua apontando que poucos dos personagens em God of War Ragnarok são particularmente precisos em seu cenário nórdico. Brok, por exemplo, tem pele azul e “sotaque texano”, enquanto Mimir é escocês e está ligado a um personagem do folclore inglês e de Shakespeare.

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